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1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

de ouro

  

   E ainda antes do tal final do ano volta a existir novo post (que se habilita a ser o último do ano, embora isso não me agrade muito), desta vez de agradecimento a Closet (http://omeucloset.blogs.sapo.pt/), por alegrar um pouco mais este dia 31 de Dezembro de 2008 com um prémio de ouro, não para mim, mas para este meu cantinho, que não é nada invejoso e já dedicou a sua vitória a...mim.

   O meu muito obrigada a Closet (não a conheço por outro nome) por passar por aqui e gostar de aqui estar. O teu closet ganhou uma nova visitante.

   Isto de recebr prémios tem o seu quê, não é só receber e ir festejar all night long. Há que retribuir e por isso, e porque é o último dia do ano e os afazares chamam-me, prometo a devida retribuição para o próximo ano. Não se assustem, é já amanhã!

   Mais uma vez, muito obrigada e não me esquecerei das minhas obrigações de premiada.

Afinal...

...descobri uma coisa positiva na chegada de um novo ano: abrir uma agenda novinha em folha, cheia de linhas e entrelinhas prontinhas a ser preenchidas com o sentido da vida.

   (Só para descansar os mais preocupados, a minha aversão À passagem de ano não significa que estarei a dormir às dez da noite. Significa que estarei longe das confusões e das pilhas de dinheiro gastos, junto daqueles que me são queridos, em frente a uma lareira, com uma mesa carregada de carinho e amor.)

 

Feliz novo dia

  

Não gosto do dia 31 de Dezembro. Não gosto. Pronto. Mas afinal festejamos o quê? O final de um ano? A chegada de um novo ano? Se é a primeira opção: o ano foi assim tão bom que mereça uma festa com honras de empréstimo bancário em tempos de (aparente) crise? Já se o que está em causa é a segunda opção: vamos festejar o que ainda virá e que não sabemos se vai ser uma festa ou um pesadelo? Caso a opção se situe entre a primeira e a segunda opção: num mundo com medo de envelhecer, como é possível que se festeje tão vivamente a passagem do tempo? E depois há aquela bela filosofia do "Ano novo, vida nova"...for God´s sake!!! Então e os anos todos que se passaram até aqui, não foram merecedores de todo o nosso empenho e dedicação na busca dos nossos objectivos/sonhos? Porquê que o novo ano vai ser O ano de todas as realizações? Pior! Todos os dias 31 de Dezembro de todos os anos a velha máxima é repetida...somos mesmos uns insatisfeitos caramba! Ou será que estamos à espera que o novo ano, por si só, faça todo o trabalho, anulando toda a nossa responsabilidade por aquilo que nos acontece?

   E as listas de desejos e resoluções de ano novo? Outra que tal! Verdadeiras pérolas de determinação e força de vontade impressas numa folha de papel e que raramente passam dessa mesma folha de papel. Deixemo-nos de papéis e passemos a acções. O que queremos mesmo muito não precisa de estar escrito numa folha, basta estar escrito e inscrito em nós e isso já é suficiente para mudar o mundo. Em qualquer dia do ano, qualquer momento da vida, não necessariamente no tal "ano novo, vida nova".

   Peço desculpa por tanto ponto de interrogação. Não me parece o melhor dos discursos para o penúltimo dia do ano. Mas para mim é apenas mais um dia e cada dia é uma nova oportunidade de fazermos mais e melhor. Talvez algo do tipo "Dia novo, Vida nova" tenha mais a ver comigo. Por isso, FELIZ NOVO DIA...todos os dias!

    

As good as it gets

Ao que parece o bichinho da gripe veio passar o Natal a este cantinho à beira mar plantado e parece determinado a comemorar bem pertinho de nós a chegado de um novo ano e, qui ça, prolongar a sua estadia até aos Reis. Era pois seja muito bem vindo a este humilde corpo. Instale-se e sinta-se em casa. Afinal, melhor do que ter uma constipação é ter...duas... no mesmo mês!

Glamour precisa-se

   "Assim como não há glamour sem sedução. Portugal ainda tem muito a aprender neste capítulo. Opinião geral. Herdeiro da claustrofobia da ditadura, e da sua indigência, o país atrasou uma cultura de estilo e enraizou-se no pudor e na vergonha em relação à imagem. Institucionalizou-se que, "dar nas vistas", é mau por um lado; por outro, cultivou-se um desleixo revolucionário-intelectual que diz que uma mulher, para ser interessante, tem de parecer desinteressada. (...) Os ténis e os chinelos já se institucionalizaram no Bairro Alto e qualquer sapato de verniz ou batom vermelho continuam a suscitar comentários entre o admirativo e o sarcástico - "mas ela hoje..." ou "mas onde é que ela vai?".

   «É uma questão cultural, de baixa auto-estima. (...) Em Portugal, as pessoas arranjam-se para ir ao casamento. (...) Vivemos numa sociedade onde ter é mais importante do que ser, por isso, para a maioria, é melhor ter muitas coisas. Agora o chapéu é mal aceite e as luvas só se usam quando está frio! Ao mesmo tempo, abusa-se das calças à pirata e do cabelo pintado de loiro, tipo Barbie. Não é nada, são máscaras. Tenho saudades de entrar num sítio e ver pessoas arranjadas. A prática e o gosto vão-se fazendo um ao outro (Greta Statter).»

   (...) A escritora Anais Nin arranjava-se e maquilhava-se mesmo quando apareva a relva, porque dizia que «usar roupas bonitas é uma forma de adicionar beleza ao que te rodeia, inspirando os outros e nós próprios

   Afinal, quem é que inventou o fato de treino?"

(in Vogue Portugal, edição Jan.09, "O novo glamour")

 

Já cheira a Natal

  

As horas passam depressa e o entusiasmo da noite mágica cresce dentro de cada um. Não há compras de última hora, nem correrias stressantes. Há doces para fazer, uma mesa para decorar, um bacalhau para cozer e presentes para abrir. Lá fora o mundo parece um clássico da Disney e entre um sorriso e um abraço os votos de um Bom Natal são entregues a todos os que se cruzam connosco. Já sinto o calor que a lareira liberta, que nos aquece o coração e nos embala as conversas. Já sinto o sabor do bacalhau cozido com batatas e legumes (do qual nem gosto, mas Natal é Natal por isso toca a comer), o sabor da aletria, do pão-de-ló, das rabanadas. Já ouço o estalar das nozes a partirem-se e o papel de embrulho a rasgar-se e a fazer surgir gargalhadas e olhares sorridentes.

   Já cheira a Natal e, por isso, só me resta agradecer por poder conservar esta magia toda dentro de mim e poder partilhá-la com todos aqueles que fazem parte da minha vida e de mim.

   Feliz Natal!

 

(E por aqui já se receberam as primeiras prendas de Natal. Qual criancinha excitada tive de rasgar imediatamente o papel e descobrir os bons gostos do meu namorado no que toca a escolher prendinhas para mim. Bigada mor!)

Pai Natal da Moedinha

  

   E o que é que nós temos a fazer-nos lembrar o Natal em plenos semáforos??? Pedintes vestidos de Pai Natal a pedir uma moedinha enquanto esperamos pelo sinal verde...ele é o fatinho completo, o gorro com estrelinhas a cintilar, a barba branca e a cestinha da moedinha. Ora bem, o Natal é mesmo para todos e, pelos vistos, a moedinha dá para tudo e mais alguma coisa.

   Isto sim é espírito natalício!

   Estou ansiosa pelo dia de amanhã. Receio parar naquelas mesmos semáforos e encontrar o mesmo Pai Natal da moedinha com duas renas esfomeadas. É que aí não vou resistir...

Christmas is all around us!!!

 

(Mal posso esperar pela Páscoa! Acho que vai haver coelhinho nos semáforos. Que fófinho!)

 

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