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" Existe apenas um propósito para a vida, ou seja, que tu e tudo aquilo que vive experienciem a mais plena glória.
Tudo o mais que disseres, pensares ou fizeres, está subordinado a essa função. Não há mais nada para a tua alma fazer e mais nada que a tua alma queira fazer.
A maravilha desse propósito é ser infindável. (...) Se num dado momento vieres a sentir que atingiste a tua mais plena glória, logo nesse preciso instante imaginarás uma glória ainda maior a atingir. Quanto mais fores mais podes tornar-te e quando te tornares mais ainda poderás vir a ser.
O segredo mais profundo é que a vida não é um processo de descoberta mas sim um processo de criação.
Não estás a descobrir-te a ti mesmo, mas a criar-te de novo. Procura, portanto, não descobrir Quem És mas sim definir Quem Queres Ser."
Neale Donald Walsch, "Conversas com Deus".
Desisti definitivamente do "Deus das Pequenas Coisas", depois de 204 páginas de sacrifício literário.
Sem querer fugir da veia "espiritual" da coisa, e enquanto não adquiro novos companheiros, agarrei no "Conversas com Deus", que andava perdido cá por casa. Esquecendo a parte religiosa, até tem por lá umas ideias engraçadas. Durante quanto tempo não sei, que isto da espiritualidade cheira-me sempre a auto-ajuda, que é coisa pra me cansar bem rapidinho.
Vou "em defesa" da minha dissertação para obtenção do grau de mestre em Psicologia Clínica.
Falta "um bocadinho assim..."
"(...) A vida tinha continuado depois, a vida continua sempre. Dá-te razões para chorar e razões para rir. É a vida, Joséphine, confia nela. A vida é uma pessoa, uma pessoa que é preciso tomar como parceira. Entrar na sua valsa, nos seus redemoinhos, por vezes obriga-te a engolir àgua salgada e julgas que vais morrer, depois agarra-te pelos cabelos e deixa-te mais adiante. Por vezes esmaga-te os pés, por vezes faz-te dançar. É preciso entrar na vida como se entra numa dança. Não parar o movimento chorando por si mesmo, acusando os outros, bebendo, tomando pequenas pílulas para amortecer o choque. Dançar, dançar, dançar. Superar as provas que te apresenta para te tornar mais forte, mais determinada. (...) Ainda haveria mais vagas, mas ela sabia que teria força para as ultrapassar e que haveria sempre, sempre, uma mão para a apanhar. A vida é isso, disse para si mesma com segurança olhando-se no espelho. Vagas e vagas."
Os olhos amarelos dos crocodilos, Katherine Pancol