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1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

Dos bons filmes

 
Excelentes desempenhos (aquele miúdo é inacreditável, mesmo na versão jovem!).
Excelente filme. Chega a ser doentio, doloroso, cruel demais. Inacreditável mesmo se pensarmos em tudo o que uma criança pode ser, se imaginarmos o que é ser uma mãe como aquela. Dói-me só de pensar que podem existir crianças / jovens assim. Enquanto mulher reforça a minha ausência de instinto maternal. Enquanto psicóloga dá-me medo de alguma vez ter alguém assim no consultório!

Boot Camp Class

 
   Desde que comecei a gostar mesmo muito de praticar exercício físico dá-me para experimentar tudo quanto é aula e quanto mais rigorosa ela é, mas entusiasmada fico. Hoje, depois de mais uma maravilhosa aula de Zumba, tivemos uma aula de Boot Camp, que é mais do que uma espécie de treino militar. Sinceramente, acho que nem sou capaz de descrever tudo o que fizemos, já que a dada altura o esforço era tanto que só em modo zombie consegui aguentar até ao fim. Nos entretantos lembro-me de correr com um calor infernal, de alguém a berrar-me "subir e descer a rampa a correr 6 vezes", de carregar com outro alguém às costas e ser carregada, de fazer flexões, abdominais, agachamentos, levantar pesos e, a parte traumática, de rastejar pelo chão, qual soldada da paz. Conclusão: arrastei-me para casa, por favor não me toquem nos joelhos e a cada hora que passa as nódoas negras são cada vez mais!
   E numa hora consegui perceber como o exercício físico se pode tornar uma verdadeira loucura.  

Quarta-feira é mesmo o pior dia da semana

 

   Fui ao dentista depois de uma quarta-feira de trabalho, que é sempre o pior dia de trabalho da semana. E a visita ao dentista prova que a quarta-feira devia ser banida do calendário semanal.

   As novidades vieram logo no início da consulta. Os 4 dentes do ciso são para tirar muito em breve, os dois de cima com alguma urgência, os de baixo com mais calma porque serão um verdadeiro "bico de obra". Não achando suficiente, juntamos-lhe um aparelho ortodóntico durante os próximos dois anos, que será colocado muito em breve também. De maneira que ainda nem tirei os dentes e já estou cheia de dores...na alma e no bolso!

   Entretanto vou-me preparando para perder 4 peças, ganhar um sorriso metálico e sentir a carteira muito mais leve. Uma coisa é certa: não vou escolher nenhuma 4ª feira para qualquer uma destas tarefas!

Conselho de mãe (!?!)

 

 

   "Não compras mais roupa até aos saldos. Qualquer dia não tens sítio para guardar tanta roupa. Há pessoas que são viciadas em roupa... mas fazes bem gastar enquanto podes. Qualquer dia tiro-te 500€ todos os meses da conta e deixas de poder comprar roupa..."

 

   E é isto. Quem tem uma mãe tem tudo, é bem verdade!

 

   E de repente, chego a casa, e ouço sempre perguntar "não compraste nada?"

Não gosto de semanas assim...

 

Que terminam sem ter visto um único filme e com algum (ainda que pouco) trabalho por fazer.

As 24h do dia chegam-me, o cansaço é que nem sempre é compatível com filmes, posts, reflexões e outras obrigações.

E a que agora começa não se avizinha nada boa...valha-nos saber que há muitos "afazeres" para o próximo fim-de-semana!

 

Boa Semana!!!!

"Segue o Coração", Lesley Pearse

 

 

Sinopse

 

Aquele podia ter sido um dia como tantos outros na vida de Matilda, uma pobre vendedora de flores. Mas aquele é o dia em que Matilda salva a vida de uma criança e recebe a mais preciosa das dádivas: a oportunidade de fugir da miséria e construir uma nova vida. Em breve trocará os bairros degradados de Londres pelos recantos misteriosos de Nova Iorque, as planícies do Oeste Selvagem e a febre do ouro em São Francisco. Munida apenas da sua coragem, beleza e inteligência, a jovem está apostada em ditar o seu destino, nem que para tal tenha de lutar contra tudo e todos. A sua rebeldia condena-a à solidão. Mas um dia também ela viverá as emoções de um verdadeiro amor. Um amor que terá de suportar a separação, a guerra e os tormentos do nascimento de uma nova nação. Será no Novo Mundo que Matilda vai aprender o que a sua infância não lhe ensinou: que todos nascem iguais, que a coragem e a generosidade são o que de mais nobre pulsa no coração humano, e que, por mais doloroso que seja, a vida
tem de continuar e nunca se deve olhar para trás…

 

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   Descobri Lesley Pearse por acaso, com o seu primeiro livro, e gostei da sua escrita e das suas histórias, que reunem dois elementos interessantes: a parte histórica, já que maioritariamente se desenrolam em séculos passados, e o facto de a personagem principal ser sempre uma super mulher.

   Este livro não é excepção e o facto de ter cerca de 800 páginas não o torna nada aborrecido ou intragável ou até mesmo "nunca mais acaba". É-nos fácil acompanhar a vida de Matilda e de todos aqueles que a compõem e deixar-nos envolver por cada um dos seus passos, derrotas e vitórias, muitas vitórias. Não é lamechas, não é pesadão (fisicamente é muuuiiitttooo!) e faz-nos ter vontade de o ler todos os dias para descobrir-mos mais e mais sobre aquela grande mulher. E quem sabe, até nos possa dar um bocadito da sua garra... 

Já não há espaço para livros nesta casa

 

 

 

 
Este fim-de-semana resolvi dar uma volta na minha estante de livros, que estava a chegar ao caos total. A verdade é que tive de "empacotar" alguns livros, alugar espaço no escritório para outros e mesmo assim corro sérios riscos de brevemente não ter mais onde colocá-los. E o pior é que no que a livros diz respeito a coisa passa-se mais ao menos como com a roupa: é sempre a aumentar!
 
José Saramago continua a merecer lugar de destaque nesta casa, com a colecção sempre a crescer. Conto torná-la ainda maior com uma visita à Feira do Livro do Porto.
 
Entretanto, 800 páginas depois, lá acabei o livro da Lesley Pearse que andava a ler e vou voltar para o grande "mestre".
 

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