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1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

«Terra do Pecado», José Saramago

   Deste livro, que é de 1947 e o primeiro a ser escrito por Saramago e que antecedeu aquela interrupção literária, só há uma coisa a dizer: para quem conhece as obras de Saramago, pelo menos "as mais recentes", ficamos com a nítida sensação de que não estamos a ler um livro de José Saramago, nada nele é Saramago. Nada. Ou talvez uma coisa: a facilidade com que o lemos e nos embrenhamos na história. É tal a normalidade deste enredo que facilmente nos esquecemos que este autor é um Nobel da Literatura. Ainda assim, para um livro escrito nos anos 40 está bastante actual e moderno para a época. Para quem gosta de Saramago, não há como escapar.

New in (mais saldos da Zara)

Casaco de malha com frente em chiffon. Azul muito, muito clarinho (apesar de ser casaco vou usá-lo como camisola porque é extremamente fofo para isso). Antes 29.90. Agora 15.90
Sandálias em pele de cunha. Camel. Altíssimas!
Antes 55,95. Agora 19.90 (aqui está um saldo que vale a pena!)
Vestido de renda. Branco. TRFLC.
Antes 29.90. Agora 19,95.

 

Camisola de malha, com mangas em chiffon. Branca (a minha).
Antes 29.90. Agora 17,90.

 

Calça branca com risca camel.
Agora 17,90.

 

Saia preta.
Agora 17,90.

 

O casaco que era minha perdição desde que veio para as lojas.
Antes 79,90. Agora 29,90.

 

Outro dos casacos de eleição e que sempre me decidi a trazer para casa.
Antes 69,90. Agora 39,90 (hoje já estava mais barato!)

 

Vestido camisa branca e saia azul.
Antes 39,90. Agora 22,90.
 
Camisola malha. rosa velho claro.
Antes 39,90. Agora 15,90.
Casaco malha preto e cinza, com aplicações brilhantes nos ombros.
Antes 55,90. Agora 15,90
(ainda não estou totalmente convencida quanto a este casaco mas teve qualquer coisa que me chamou a atenção e é uma peça que pode ser usada na meia estação e no inverno. E teve um desconto fantástico!)

 

   Peço desculpa pela qualidade de algumas fotos, mas já não encontrei todos os modelos no site.
   E obviamente que estas peças não foram todas compradas de uma vez mas sim nas últimas 3 semanas.

Eu & o Afilhado #2

   Ir á Zara em época de saldos tem agora outra "cor" e há smepre tempo para um saltinho à secção dos rapazolas. Encontramos por lá peças muito giras e com preços muito, muito simpáticos. Tudo isto, por menos de 20€. Quem me dera vestir-me pelo mesmo valor!
   Mal posso esperar para o ver com isto vestido! Muita cor para o meu Kinder Surpresa!
(Só para esclarecer, as sapatilhas são laranja e vermelhas. O cor-de-rosa foi cortesia do meu telemóvel!) 

Ás vidas que se constroem por trás de uns óculos de sol

 

   Tive na faculdade um professor que nos dizia que um bom psicólogo é antes de mais um bom "voyeur". Se há coisa que gosto de fazer desde que me conheço é praticar a "observação comportamental". Ele costuma dizer e chamar-me a atenção durante esses meus devaneios com um "deixa de ser cusca", mas a verdade é que não se trata de mera curiosidade pela vida alheia, trata-se mesmo de gosto em observar os outros e aferir algumas características de personalidade ou de vida através dessa observação. Quando esta observação me permite captar excertos de falas, é o regozijo total e as histórias que construo para aquelas pessoas tornam-se bem mais ricas.

   Durante as férias este é um dos "desportos" que não me inibo de praticar. Gosto de o fazer na praia, na piscina, na recepção do hotel ou no restaurante durante as refeições. Por estas alturas de férias gosto particularmente de observar quem chega e quem parte: a excitação da novidade dos que fazem o check in e a tristeza no olhar dos que entregam a chave do quarto, como se não soubessem desde o primeiro dia que todo aquele bem-estar e alegria durariam apenas o tempo que o nosso dinheiro pagou.

   Se as férias são no estrangeiro, gosto também de atribuir uma nacionalidade àqueles que me rodeiam e, aqui, começo a ficar especialista: portugueses e espanhóis são facilmente diferenciáveis dos ingleses e alemães e os italianos têm qualquer coisa que os diferencia de todos os outros (tenho de aprefeiçoar as minhas competências perante russos e outros povos do leste). E neste ponto de clarificação de nacionalidade, há um elemento que facilita bastante o trabalho: os livros, ou a falta deles. Infelizmente, poucos são os livros portugueses que vejo serem lidos durante as férias. Já os "estrangeiros" fazem-se quase sempre acompanhar de um qualquer volume, a maior parte das vezes as versões de bolso.

   E depois é deixarmo-nos levar, colocar uns óculos de sol para passar despercebida e invadir aquelas vidas que se cruzam connosco naquele tempo e lugar e com as quais provavelmente nunca mais partilharemos o mesmo tempo e lugar. Nas férias, isto tem outro sabor, mas fazê-lo no dia-a-dia é igualmente fascinante. Principalmente quando percebemos o quanto conseguimos aprender acerca da natureza humana.

Tenho um mês para me decidir

   Hoje fui tratar dos moldes para a colocação do meu aparelho ortodôntico, que em Setembro deverá embelezar a minha boca. A questão que agora se coloca é decidir qual a aparelhagem a colocar. Claro que a minha escolha recaiu imediatamente sobre o aparelho transparente, com braquetes em safira, mas assim que tomei consciência do valor daquilo, perdi a vontade. Sendo assim, e numa de economizar, há que optar pelo metálico, o puro e duro e mais acessível e o estético, com braquetes brancos e a tirinha de metal, sendo que neste momento me sinto mais tentada a optar por este último. É que não me imagino de todo com um sorriso metálico durante 2 anos. Opiniões, sugestões, vivências??? 

«A Filha do Capitão», José Rodrigues dos Santos

 

Decorrendo durante a odisseia trágica da participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial, A Filha do Capitão conta-nos a aventura de um punhado de soldados nas trincheiras da Flandres e traz-nos uma paixão impossível entre um oficial português, o capitão Afonso Brandão e uma bonita francesa Agnés Chevallier. Mais do que uma simples história de amor, esta é uma comovente narrativa sobre a amizade, mas também sobre a vida e sobre a morte, sobre Deus e a condição humana, a arte e a ciência, o acaso e o destino.

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   Na minha opinião, a tal história de amor impossível (que não me parece de todo impossível) passa completamente ao lado e não constitui o foco central deste livro. Pelo contrário, ele representa um excelente quadro da vida dos nossos soldados durante a Primeira Guerra Mundial, com algumas reflexões filosóficas sobre o sentido da vida, da morte e de Deus.

   Se querem um romance de lágrima no canto do olho, esta não é a escolha ideal. Se querem um quadro da participação de Portugal na Guerra, não hesitem e deixem-se levar. facilmente se impressionarão.