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1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

«Lar Doce Lar», no Teatro Sá da Bandeira

 

   Ontem à noite fomos ao teatro. A escolha desta vez recaiu sobre a peça "Lar doce lar", com o Joaquim Monchique e a Maria Rueff. E que bela escolha! Fui unicamente motivada pelo facto de ser uma peça com estes dois actores, de cujo trabalho nem sou seguidora mas que aprecio, e pelo facto de já andar há algum tem "na estrada" e ter sempre salas esgotadas. Depois de ver a peça, compreendo o porquê.
   A peça passa-se numa residência sénior para "séniores de qualidade", onde duas idosas dividem um quarto mas disputam a mudança para um quarto individual. A partir daqui temos toda uma série de cenas muito engraçadas que retratam muitas vezes na perfeição esta coisa de se ser velho rico a viver num lar de luxo, com algumas personagens "mais jovens" à mistura, mas sempre protagonizadas por estes dois actores.
   Não desfazendo a prestação da Maria Rueff, que tem imenso jeito para a comédia, o Joaquim Monchique está perfeito neste papel de velha rica. Quem lida diariamente com idosos reconhece tantos e tantos trejeitos que eles têm e que o Monchique conseguiu absorver na perfeição. Quanto ao resto e resumindo, são duas horas de gargalhadas garantidas. Por isso, se vivem no Porto (até 14 de Abril) ou em algum local por onde a peça eventualmente ainda passe e se querem esquecer este cinzentão da vida e dar umas boas gargalhadas, não hesitem em ir ver. Vale cada cêntimo do bilhete.  

Deixem o homem falar!

   Na quarta feira passada, por volta das 21h, o país parou para ver a entrevista de José Socrates na RTP1. Foi mais ao menos como se Portugal jogasse a final de um campeonato do mundo, só que neste caso o país não estava para apoios mas para atirar muitos ovos podres ao ex primeiro ministro.

   O meu interesse por política é inferior a zero, ainda assim não podia faltar a este reencontro e lá fui ouvindo o senhor falar. É verdade que adormeci antes de ele se calar e que não reti absolutamente nada do que ele disse, ainda assim, o que me interessa aqui é que, mesmo percebendo a revolta dos portugueses pelo estado do país e tudo o mais, acho que José Sócrates tem tanto direito de falar como qualquer outro comentador político que por aí anda. Quantos desses comentadores também não fizeram já muita asneira e continua a ter direito de antena? Deixem-no falar, quanto mais não seja para animar um bocadinho o nosso país e nos dar um ou outro motivo de risota.

Long weekend

  

Finalmente chegaram os 4 dias de descanso. Claro que vão passar a correr, até porque já temos "planos" para todos eles e há algum "trabalho de casa" para fazer. Mas quero sobretudo poder acordar à hora que me apetecer (o que será sempre exactamente à hora a que acordo todos os dias graças ao meu maldito relógio biológico), tomar o pequeno-almoço e poder voltar para a cama entre lençóis quentinhos e um livrinho. De resto, não me apetece grandes aventuras ou passeios, até porque o tempo não o convida a tal, infelizmente. Pelo meio haverá uma ida ao teatro, um jantar, uma Páscoa, idas ao ginásio, uma camisa de ganga (estou decidida a torná-la a compra do mês de Abril), um ou outro filme e muita luta para não comer os meus ovinhos kinder todos de uma vez.

   Agora se me permitem vou-me deitar, que estou de muito mau humor (hormonas, hormonas!), trabalhei 12h com muita chuva incluída, tenho sono e já começo a pensar no susto que vai ser o mês de Abril em termos de trabalho.

   Ora então, muito boa noite, bom descanso e até amanhã ou depois...

   *muah*

Memories

 

a minha coleção de Barbies

A Barbie foi, de longe, de muito longe, a minha boneca preferida durante a minha infância. Ainda tentei com as Nancys, que nunca me convenceram e nem vale a pena falar da minha relação com os Nenucos, porque realmente nunca achei piada a bebés que faziam bolinhas quando lhes apertavamos os braços, muito menos de brincar às mamãs e bebés. De maneira que a Barbie (e já agora a Polly Pocket, quando ainda eram bonceas minúsculas, também tiveram o seu tempo de antena na minha infância) me encheu a infância de bons momentos de estimulação cognitiva e treino da imaginação, tais eram as histórias e enredos que eu criava com estas bonecas.

   Hoje resolvi tornar útil o dia em casa para recuperar (já lá vão os dias em que conseguia passar um dia inteiro na cama, mesmo estando doente) e fazer algumas arrumações nos brinquedos que fui guardando de recordação ao longo dos anos. Achei que era bem mais inteligente tirá-los dos caixote e deixá-los criar memórias em outras crianças, por isso fui juntando uma data de brinquedos para doar a alguma instituição (finalmente me livrei dos Nenucos!). Há aqueles dos quais não me consigo mesmo separar, aqueles que têm maior significado para mim e que por isso vão continuar comigo, encaixotados sobre a forma de memórias: o meu primeiro brinquedo, alguns peluches com significado especial, as casinhas da Polly Pocket, uma Nancy (fui praticamente obrigada pela minha mãe a ficar com uma "das bonecas mais famosas do mundo", segundo ela) e as minhas Barbies, ou pelo menos as que restam, as que mais gostava...sei que poderia proporcionar alguns momentos de felicidade a alguma menina sonhadora como eu (se bem que hoje em dia as crianças pouco parecem gostar de brinquedos), mas são mesmo tantas memórias que estão agarradas àquelas bonecas elegantes e bem vestidas que me desculpam esta veia de egoísmo. Há memórias que temos de manter pertinho de nós...

    E vocês, qual o brinquedo que mais memórias vos trás?

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