Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

Observações ridículas mas pertinentes relativamente a comportamentos individuais no ginásio

(observações a juntar à referente aquelas aves raras que treinam mais maquilhadas do que eu quando vou a um casamento)

 

Observação nº1:  criaturas que a única coisa que fazem antes de irem tomar banho após o treino é tirar as sapatilhas, calçar uns chinelos e pegar na toalha e lá vão elas, totalmente equipadas, cintos de contabilização da frequência cardíaca e afins incluídos, para o chuveiro. Sim, enfiam-se nele vestidas e saem de lá enroladas na toalha, é certo, mas com a roupa toda encharcada debaixo do braço. Duas questões ficam no ar: será excesso de vergonha ou poupança na lavagem da roupa em casa?

 

Observação nº2: criaturas femininas que treinam sem cuecas. Exactamente isso. As criaturas chegam ao ginásio, abrem os seus sacos, retiram o seu equipamento, começam a equipar-se e antes de vestirem as suas leggins (nada contra elas, atenção, que também as uso) tiram a cuequinha e aí vai a leggin bem coladinha ao corpo. A todo o corpo. Não sei se isto é prática corrente, se é normal, ou sequer se é expectável que aconteça com a roupa desportiva, mas fazer o que quer que seja sem cuecas não é, nem nunca será, para mim, seja por questões de comodidade, seja por questões de higiene.

 

Observação nº3: criaturas, que não as mesmas que inspiraram a observação anterior, mas que partilham este gosto pela liberdade de movimentos da nossa zona íntima e que tomam o seu banho, secam-se e vestem o “equipamento de regresso a casa” igualmente sem cuecas… ainda pensei que fosse culpa do esquecimento, mas já vi mais que uma criatura a fazê-lo e recorrentemente, por isso deduzo que será prática comum e banal.  Para alguns, está claro!

 

Dizei-me, por favor, e sossegai-me, isto também acontece nos vossos ginásios ou é o meu que é de facto muito especial?

PS – espero que não me julguem uma tarada com queda para o voyeurismo pelo facto de observar estas coisas tão pessoais e íntimas enquanto estou nos balneários do meu ginásio, mas há coisas que acontecem discaradamente mesmo  à nossa frente ou ao nosso lado, e já dizia um louco professor meu da faculdade “um bom psicólogo é sempre um bom voyeur”.

«A mão do Diabo», José Rodrigues dos Santos

image.jpg

  A crise atingiu Tomás Noronha. Devido às medidas de austeridade, o historiador é despedido da faculdade e tem de se candidatar ao subsídio de desemprego. À porta do centro de emprego, Tomás é interpelado por um velho amigo do liceu perseguido por desconhecidos.
O fugitivo escondeu um DVD escaldante que compromete os responsáveis pela crise, mas para o encontrar Tomás terá de decifrar um criptograma enigmático.
O Tribunal Penal Internacional instaurou um processo aos autores da crise por crimes contra a humanidade. Para que este processo seja bem-sucedido, e apesar da perseguição implacável montada por um bando de assassinos, é imperativo que Tomás decifre o criptograma e localize o DVD com o mais perigoso segredo do mundo.
A verdade oculta sobre a crise.
Numa aventura vertiginosa que nos transporta ao coração mais tenebroso da alta política e finança, José Rodrigues dos Santos volta a impor-se como o grande mestre do mistério. Além de ser um romance de cortar o fôlego, A Mão do Diabo divulga informação verdadeira e revela-se um precioso guia para entender a crise, conhecer os seus autores e compreender o que nos reserva o futuro.

_______________________________________________________

   Sempre que leio este tipo de livros que prometem revelar a verdade sobre qualquer coisa o meu pensamento é sempre o mesmo: "se isto é verdade, porque é que nunca ouvimos falar disto?". Neste livro, a "verdade" é sobre a crise financeira mundial. Deixa muitas questões e muitas dúvidas no ar, mas acima de tudo é um excelente manual de aprendizagem sobre esta crise e sobre alguns conceitos económicos e financeiros que a acompanham. Quanto à história em si, julgo qu lhe falta emoção e suspense. É demasiado teórico e explicativo relativamente ao fenómeno crise financeira e perde muito no enredo. Ainda assim gosto da escrita de José Rodrigues dos Santos, embora muito mais em formato "romance histórico", e por isso este foi o quarto livro que iniciei nas férias e terminei em menos de uma semana.

ansiosa_mente

Si-pero-soy-ansiosa.jpg

   Sei que estou num pico de ansiedade quando o meu feitio fica ainda pior do que o habitual; quando qualquer pergunta me incomoda e só me apetece estar caladinha; quando não tenho fome mas uma vontade/necessidade assustadora de comer este mundo e outro (e como não o faço ainda aumento mais os níveis de ansiedade); quando o estômago me dói incansavelmente apesar de não ter motivos reais; quando a minha barriga incha como um balão de são joão; quando começamos tudo e deixamos a meio para começar outras coisas e não temos paciência para terminar nada; quando abrimos os armários e as gavetas e tiramos tudo de lá para arrumar o que está arrumado; quando nos apetece tudo mas nada nos satisfaz.

   Hoje estou assim. Nos próximos tempos continuarei. O motivo é profissional e é conhecido por mim e mais tarde partiharei. Toda a gente define a situação em causa como positiva, eu sei que preciso de tempo para digerir a informação e habituar-me à mudança.

   Felizmente eu sou feita daquele material precioso que estala mas não quebra e por isso sei que um dia destes vou perceber que já passou e que tudo rola com a normalidade de sempre.

   Até lá, haja paciência para mim!

«Estamos todos completamente fora de nós», Karen Joy Fowler

image.jpg

 Aplaudido pela crítica e pelos leitores, Estamos todos completamente fora de nós é um romance sobre pessoas afetuosas, mas humanas, cujas boas intenções desencadeiam consequências devastadoras para aqueles que mais amam.
Quando tinha cinco anos, Rosemary foi passar o verão a casa dos avós. Ao regressar para junto da família, descobre que a irmã desapareceu e, mais inquietante ainda, esse é um assunto de que não se fala. Os anos passam e ela permanece filha única apesar de em tempos ter tido uma irmã da sua idade e um irmão mais velho. Ambos desapareceram. Lowell é um fugitivo, procurado pelo FBI. Mas onde está Fern, a sua cúmplice, a sua alma gémea?

________________________________________________________________

   Terceira leitura das férias.

   Sobre este livro não vou falar muito. Se me dissessem sobre o que realmente era, provavelmente nunca o teria comprado. Mas ninguém mo disse e o livro também não deixa adivinhar o que nos oferece e isso é a melhor parte dele! Só digo que há amor neste livro, diferentes tipos de amor e um conceito de família pouco convencional.

   Espreitem. E se gostam de animais, se os respeitam tanto como a um ser humano, é para vós!

Das coisas que me põem os nervos em franja

soneca-dos-7-anoes-ref18.jpg

   O sono. O meu sono. Todo o sono que tenho durante todo o dia e todos os dias. Independentemente da hora a que acordo ou do muito ou pouco cansativo que possa ser o meu dia, sono é o que eu tenho sempre. De manhã, à tarde e à noite. Inevitavelmente e biologicamente acordo sempre cedo, mesmo aos fins-de-semana ou férias e não tenho paciência (nem sono!) para ficar na cama na preguiça, mas depois ando sempre a cair de sono. Há dias muito, muito complicados, daqueles em que precisamos mesmo de palitos para segurar as pálpebras e então com a profissão que tenho, em que passo horas a ouvir os outros, muitas vezes em discursos que já conheço de trás para a frente, passo por momentos mesmo complicados, em que o sono é tanto que chego a sentir vergonha! Mas o que mais me irrita é chegar à noite cheia de vontade de fazer isto ou aquilo, acabar de ler um livro, ver um filme, adiantar trabalho e... não me aguento! Sou claramente uma pessoa que se deita com as galinhas, ou até mesmo antes delas! Nas férias recolhiamos sempre vergonhosamente cedo ao quarto e eu caia na cama como uma Bela Adormecida; em casa sou a primeira a adormecer ao ponto de despertar quando os outros ainda não se deitaram... e eu gostava de ter só um pouquito menos de sono e conseguir estar acordada aí até à meia noite´, já nem pedia mais!

   Se alguém souber de uma formula milagrosa para deixar de ser uma sonecas, por favor partilhe (e não vale o café, porque ainda não consigo gostar ou ser capaz de o beber sem ficar tremendamente enjoada e com dores de estomago). E agora vou para a cama que já estou há umas horas a lutar contra um sono muito muito grande.

   Boa noite.

 

Quem és tu?

24978559.jpg

Quem és Tu, aí pendurado nessa cruz, e porque nos olhas assim, tão piedoso, de esguelha, as sombras descendo sobre o teu corpo raquítico? E quando precisamos de Ti, porque ficas em silêncio, calado como um ratinho, esperando que sejamos nós, meros homens, vulgar gente, que nos salvemos sozinhos, que nos ajudemos uns aos outros e depois Te dêmos graças? Tu, que morreste uma vez, podes morrer outra. Tu fazes milagres, Tu serenas as tempestades, dás de comer a milhares, caminhas sobre as águas, pões moedas na boca dos peixes, definhas as figueiras porque não dão frutos, transformas a água em vinho, curas os leprosos e o servo do Centurião e os possuídos do demónio e os cegos. (...) Nós, meros humanos, morremos tantas vezes, e todos os dias, morremos pelos outros, com misericórdia abnegamos, dizemos que a morte não é o fim, a morte é o caminho, e acontece aqui, a cada instante, debaixo dos nossos olhos, perante tudo, perante Ti, somos indefesos e incapazes.

João Tordo, "O luto de Elias Gro"

«A Rapariga no Comboio», Paula Hawkins

image.jpg

Todos os dias, Rachel apanha o comboio... No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.
Até que um dia... 
Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada. 
Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos.

_______________________________________________

   Segunda leitura das férias.

   Este é, claramente, um livro de férias! Nunca tinha ouvido falar de Paula Hawkins ou deste livro, mas fui-me apercebendo que rapidamente conquistou os tops de vendas mundiais pelo que fiquei curiosa. Comprei-o por impulso quando andava a escolher os livros para ler nas férias. De vez em quando gosto de um livro mais simples, que não nos faça pensar muito e que nos crie uma certa ansiedade de querer terminar para saber o que acontece. Este thriller preenche todos esses requisitos! Lê-se num rapidinho, porque queremos mesmo saber o que vem a seguir e começamos a tirar as nossas conclusões e a criar os nossos suspeitos...

  

«O Luto de Elias Gro», João Tordo

IMG_2587.JPG

Numa pequena ilha perdida no Atlântico, um homem procura a solidão e o esquecimento, mas acaba por encontrar muito mais.
A ilha alberga criaturas singulares: um padre sonhador, de nome Elias Gro; uma menina de onze anos perita em anatomia; Alma, uma senhora com um coração maior do que a ilha; Norbert, um velho louco que tem por hábito vaguear na noite; e o fantasma de um escritor, cuja casa foi engolida pelo mar.
O narrador, lacerado pelo passado, luta com os seus demónios no local que escolheu para se isolar: um farol abandonado, à mercê dos caprichos da natureza - e dos outros habitantes da ilha. Com o vagar com que mudam as estações, o homem vai, passo a passo, emergindo do seu esconderijo, fazendo o seu luto, e descobrindo, numa travessia de alegria e dor, a medida certa do amor.
O luto de Elias Gro é o romance mais atmosférico e intimista de João Tordo, um mergulho na alma humana, no que ela tem de mais obscuro e luminoso.

________________________________________________

   Primeira leitura das férias.

   João Tordo é um grande escritor, nisso não existem dúvidas. Nas férias de verão do ano passado deliciei-me com aquele que para mim é o seu melhor livro, Biografia Involuntária dos Amantes e este ano quis repetir a companhia e começar as minhas férias com o seu último livro. Não posso dizer que adorei. É demasiado melancólico, deprimente, cinzento, frio...ao ponto de por vezes se tornar difícil de ler de tão pesada que é a história. Confesso que tive momentos em que tive de me obrigar a continuar porque a leitura estava a ir por um caminho que não me prendia às páginas. Ainda assim, reconheço-lhe o génio e a maravilha da sua escrita, ma s não é um livro que combine com verão.

 

Então e essas férias???

IMG_2571.JPGIMG_2573.JPGIMG_2586.JPGIMG_2633.JPG

 

IMG_2664.JPGIMG_2973.JPG

 

IMG_3021.JPG

IMG_3039.JPGIMG_3051.JPG

 

IMG_3096.JPGIMG_3112.JPG

 

IMG_3163.JPG

DSC08860.JPG

DSC08873.JPGDSC08877.JPGDSC08878.JPGDSC08889.JPG

DSC08980.JPGDSC08985.JPGDSC09038.JPGDSC09039.JPGDSC09052.JPG

DSC09147.JPGDSC09197.JPG

DSC09230.JPGDSC09238.JPG

DSC09291.JPG DSC09302.JPG

DSC09156.JPGDSC09158.JPG

DSC09161.JPG

DSC09165.JPG

DSC09167.JPG

    Maravilhosamente maravilhosas!

   Tal como já havia dito, este ano a escolha foi o nosso Algarve, que é talvez dos melhores destinos de verão que o mundo tem para nos oferecer. Muito sol e calor, com os termómetros sempre acima dos 30 graus como o verão pede, praia magnífica e sempre, sempre linda e um hotel que foi uma muito agradável surpresa.

   Ficamos no Club Hotel Riu Guarana, um hotel do grupo Riu, que funciona com regime de TI. Nunca me desiludi com um hotel do grupo Riu e este não foi excepção. Um resort bem ao estilo tropical, ao ponto de nos esquecermos que estavamos em Portugal, com espaços interiores e exteriores muito agradáveis, 3 restaurantes (com imensas opções super saudáveis para as nossas refeições), bares, discoteca, spa, ginásio, campos de ténis, futebol e voléi e zonas de piscina bem grandes com espaço para as 1500 pessoas que por lá se estendiam, com um plano de actividades de animação diárias para todos os gostos (e corpos!). Situa-se em Olhos de Água e rapidamente chegamos à praia a pé (pouco mais de 5 minutos) pela vila, o que dá o quadro perfeito para umas boas férias: praia boa e bonita e um hotel super confortável que nos oferece tudo e não nos deixa sentir aborrecidos.

   Foram 10 dias de descanso (não totalmente, já que apenas no último dia decidi não fazer qualquer tipo de actividade/ exercício físico - é tão difícil eu ficar quietinha o dia todo numa espreguiçadeira!!!), muito sol, muito bronze, muita leitura (foram 3 e mais um quarto começado!) e alguns passeios, especialmente um pequeno cruzeiro às grutas.

   E agora é aguentar a ressaca do regresso a casa e a depressão e o mau humor que o voltar à realidade sempre trazem. Ficam muitas recordações de muito bons momentose a vontade de regressar.

   Boas férias! Bom Verão!

 

 

 

Fechado para férias

tumblr_nlbnxbRZtB1skj5y8o3_500.jpeg

 

Vamos atrás do verão, do sol, do calor, da praia e piscina, dos dias sem nada fazer. Esperámos voltar daqui a 10 dias bem morenos, com as baterias totalmente carregadas e dizem que 1kg mais gorda. Até lá sejam felizes e vivam o verão!

Pág. 1/2