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1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

Ler: "Quando perdes tudo não tens pressa de ir a lado nenhum", Dulce Garcia

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Um homem, duas mulheres, uma criança. A história de um triângulo amoroso à luz do que são hoje as relações sentimentais, marcadas por separações e recomeços e jogos psicológicos variados. Um romance onde se fala de paixão, desejo, raiva e um medo incrível da loucura. Também tem ameaças, mentiras e sexo. E humor, esse lado cómico que existe em todos os episódios, até nos mais trágicos.
O que nos leva a apaixonarmo-nos e deixar tudo para trás? Como é possível mentirmos para obrigarmos alguém a ficar ao nosso lado. É normal um pai não gostar de um filho? E o amor, sempre o amor, é hoje uma doença ou a única terapia?
Isabel sempre disfarçou os seus sentimentos debaixo de uma capa de serenidade, sobretudo desde que o irmão enlouqueceu depois de assistir a uma autópsia. Mas apaixona-se.
Uma história de amor escandalosamente contemporânea, que fala de desejo e raiva, da violência do fim dos casamentos e da luta em torno da guarda dos filhos, da culpa de quem decide partir e de como isso pode arrasar o futuro.

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   O que me chamou a atenção neste livro foi o título e o facto de ser produção nacional (não sei quanto a vocês, mas eu sinto falta de ler bons livros portugueses). Trouxe-o completamente às escuras e com total desconhecimento da autora ou do que o livro tratava. Bastaram umas primeiras páginas para perceber que não iria arrepender desta compra impulsiva. Este é um livro português bom. Este é um livro português com uma história cinzenta, como a capa, com personagens pesadas e doentias. Este é um livro que tem tudo para ser gostado da primeira à última página. Não é um romance lamechas, mas é amor. Puro, verdadeiro e doentio, como as personagens. E como, por vezes, o próprio amor.

   Não hesitem em lê-lo!  

Felicidade

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Que esta seja sempre a regra. No dia internacional da felicidade e em todos e cada dia da nossa vida. Porque com uma alma leve e feliz não há vida que não valha a pena ser vivida, nem desafio que não se seja capaz de vencer. O resto já sabem porque já é um velho clássico: "façam o favor de ser felizes".

Ler: "Anna e o Homem Andorinha", Gavriel Savit

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Uma história sobre a perda da inocência perante a tragédia.
Ao longo da viagem, Anna e o Homem-Andorinha escaparão a bombas e a soldados e também farão amigos.
Mas, num mundo louco, tudo pode ser um perigo.
Também o Homem-Andorinha. «Este romance profundamente comovente une, de forma magistral, a doçura infantil com o fundo cruel e inumano da Segunda Guerra Mundial.»  

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   A história de uma menina a quem a guerra deixa só no mundo; a história de uma menina só que encontra um amigo, ou é encontrada por este, a história de uma menina e de um homem a quem a guerra deixou sós no mundo; a história de uma menina e de um homem que fazem da vida uma caminhada pela sobrevivência.

   Uma história de inocência cruelmente assassinada pela guerra. Ficção duramente inspirada na realidade.

De cada dia, para todas as noites

Normalmente, a sua mente era como uma praia apinhada de gente - durante todo o dia, andava a correr de um lado para o outro, deixando pegadas, construindo pequenos montes e castelos, anotando ideias e diagramas com os dedos na areia, mas, quando a maré da noite subia, ela fechava os olhos e permitia que cada onda de rítmica respiração lavasse a acumulação do seu dia e, em pouco tempo, a praia ficava limpa e vazia, e ela conseguia adormecer.

«Anna e o Homem - Andorinha», Gavriel Savit

Ler: «O Labirinto dos Espíritos», Carlos Ruiz Zafón

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Na Barcelona de fins dos anos de 1950, Daniel Sempere já não é aquele menino que descobriu um livro que havia de lhe mudar a vida entre os corredores do Cemitério dos Livros Esquecidos. O mistério da morte da mãe, Isabella, abriu-lhe um abismo na alma, do qual a mulher Bea e o fiel amigo Fermín tentam salvá-lo.
Quando Daniel acredita que está a um passo de resolver o enigma, uma conjura muito mais profunda e obscura do que jamais poderia imaginar planta a sua rede das entranhas do Regime. É quando aparece Alicia Gris, uma alma nascida das sombras da guerra, para os conduzir ao coração das trevas e revelar a história secreta da família… embora a um preço terrível.
O Labirinto dos Espíritos é uma história eletrizante de paixões, intrigas e aventuras. Através das suas páginas chegaremos ao grande final da saga iniciada com A Sombra do Vento, que alcança aqui toda a sua intensidade, desenhando uma grande homenagem ao mundo dos livros, à arte de narrar histórias e ao vínculo mágico entre a literatura e a vida.

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   Quarto e último livro da saga iniciada com A Sombra do Vento.

   São 850 páginas de história em volta de livros, autores, mistérios e uma Barcelona que dá muita vontade de conhecer. Apesar do assustador número de páginas, é um livro que não chega a aborrecer, pois vai sempre criando algum suspense relativamente ao que vai acontecer a seguir, mas sempre sem fantasiar.

   Foi uma história boa, esta que Záfon nos ofereceu ao longo de 4 livros e que demorou cerca de 15 anos a escrever. Este último volume dá continuidade à vida das personagens dos livros anteriores, obriga-nos a voltar a elas e ao passado e apresenta-nos novas histórias e novas personagens, para no final ficarmos finalmente a perceber a história da família Sempere. De resto, fica sobretudo uma grande celebração dos livros e uma vontade enorme de conhecer Barcelona!

Comer: Bocca

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Este sábado fomos experimentar um restaurante relativamente recente no Porto: Bocca. Localizado no Passeio Alegre, Foz (antiga localização do restaurante Portugália), este restaurante agrada logo à chegada: janelas de ponta a ponta, muita luz natural e o melhor dos melhores, bem em frente ao Douro, o que oferece uma vista fenomenal sobre o nosso rio para quem tiver a sorte de ficar com as mesas viradas para o rio e até mesmo na esplanada.

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 O interior é igualmente agradável. Não muito grande, com um número ideal de mesas, todo o ambiente é envolvido pelas janelas imensas e principalmente pelo bar central e pelo forno de lenha e o balcão onde as pizzas são preparadas mesmo à nossa frente.

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Então e a comida?

Embora ofereça opções mais "tradicionais", numa ementa maioritariamente mediterrância e com pratos muito bonitos para serem fotografados, a sua principal atração são as pizzas e calzonnes, preprados na hora e em forno de lenha. Eu escolhi uma pizza rústica (tomate, mozarella, cogumelos e fiambre) e ele um calzonne (tomate, mozarella, salame e ovo) e a opinião final não poderia ser melhor.

As pizzas são gigantescas, é verdade, mas são tão boas que é de comer até à última migalha!

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   Serviço muito rápido, em cerca de 15 minutos (e com o restaurante cheio!), apresentaram-nos uma massa muito, muito fina, seca e super estaladiça e a quantidade certa de cada ingrediente, de tal forma que apesar do tamanho pornográfico das pizzas, conseguimos devorá-las inteiras e sem aquela sensação de termos comido algo carregado de gordura e pecado. Tudo aquilo que uma pizza deve ser e ter!

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Conclusão: só pontos positivos. O local, o atendimento, a rapidez do serviço e sobretudo a qualidade do que é servido.

Por isso, já sabem. Se estão por perto e gostam de um pequeno prazer alimentar numa vida de alimentação saudável e gostam de comer uma verdadeira e deliciosa pizza, corram para o Bocca. Não se arrependerão!

Deixei-vos com água na Bocca?