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1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

Das coisas que eu não consigo mesmo perceber...

   Se há acto em que os portugueses são exímios é em tornar um "fenómeno" coisas absolutamente impensáveis. Ele é as telenovelas, ele é as músicas mais ridículas e apimbalhadas que se possa imaginar, ele é os Big Brothers e Secrets Storys e coisas do género (desde que dê para a coscuvilhice está a valer), ele é tudo o que possam imaginar e ainda mais alguma coisa. Recentemente surgiu um novo "fenómeno" neste nosso bonito Portugal. Dá-se pelo nome de Liliane Marise e é uma espécie de mix entre fenómeno televisivo com fenómeno da música pimba, com uma boa dose de "mas que raio vem a ser isto". Por mais que me esforce, e acreditem que ainda me esforço um bocadinho pequenino mas intenso, não consigo mesmo, mas mesmo mesmo, entender o espalhafato que se montou em torno desta personagem. É que não lhe encontro ali música de jeito, vocação para o canto, inspiração para modelitos, exemplos a repetir...bem pelo contrário! O que eu vejo, e isso é inegável, é que a Maria João Bastos é de facto uma grande actriz, enorme, para desempenhar tão bem esta palhaçada da Liliane. Acredito que esteja a ser paga com barras de ouro, caso contrário não consigo perceber como é que uma senhora de tão bom gosto consegue descer tanto e cada vez mais, ao ponto de parecer que nasceu para aquilo e que a personagem afinal é a Maria João Bastos interpretada por Liliane Marise. E depois há o povo português, que se perde de amores e loucuras por este boneco. Por um Tony Carreira e seus descendentes eu até consigo perceber mesmo sem apreciar, por uma Floribela com sapatilhas mágicas e que falava com as árvores também, mas neste caso a compreensão está a ser mais complicada de atingir. Será que é disto, desta ausência de tudo, desta palhaçada completa, que os portugueses realmente gostam? É isto que os move? Que os põe a saltar? Afinal, o que é isto? E o que é que isto diz do estado mental do nosso povo?

   Não sei se quero procurar as respostas...

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