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1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

«Prometo Falhar», Pedro Chagas Freitas




Prometo Falhar" é um livro de amor.O amor dos amantes, o amor dos amigos, o amor da mãe pelo filho, do filho pela mãe, pelo pai, o amor que abala, que toca, que arrebata, que emociona, que descobre e encobre, que fere e cura, que prende e liberta.O amor.No seu estilo intimista, quase que sussurrado ao ouvido, Pedro Chagas Freitas leva o leitor aos estratos mais profundos do que sente. E promete não deixar pedra sobre pedra.Mergulhe de cabeça numa obra que mostra sem margem para equívocos porque é que é possível sair ileso de tudo.Menos do amor.

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   Já está! Confesso que demorei algum tempo a decidir-me a comprar este livro. Quando o vi nas prateleiras a primeira vez e segunda e terceira, não me chamou minimamente a atenção. O título fez-me pensar que seria uma espécie de livro de auto-ajuda para essas coisas do amor e das relações, escrito por algum pseudo entendido na matéria. Nunca tinha ouvido falar de Pedro Chagas Freitas! Verdade! E então comecei a ver pela net uma espécie de invasão de citações deste livro e a coisa começou a interessar-me. Fiquei curiosa e fui ver de que se tratava o livro e finalmente percebi que não era de auto-ajuda mas sim de pequenos textos ou crónicas cheias de vida. A dada altura estava desejosa de o ler. 

   Não posso dizer que o devorei, simplesmente porque raramente devoro livros de crónicas. Devoro histórias. Este tipo de livros é para ir lendo ao sabor da inspiração e das necessidades, intercalado com um bom livro "de história". O medo de encontrar páginas carregadas de lamechice a roçar o piroso passou logo nas primeiras linhas e nunca apareceu. Pedro Chagas Freitas escreve sobre sentimentos de maneira humana e por isso real, sem lápis cor-de-rosa e pózinhos de contos de fadas. Põe vida nas páginas, nas letras, na ficção. É por isso que este livro vale a pena. Porque está carregado de vida. Da boa e da menos boa. De vida como as nossas, portanto. 

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