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1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

Sobre a personalidade, o sucesso e a satisfação profissional

 

   Nestas minhas leituras e análises de artigos e publicações científicas para construção de um dos meus artigos com pretensões de científico descobri informação muito interessante acerca desta relação entre personalidade e desempenho/sucesso profissional.

   Existem autores que defendem a ideia de que cada profissão, pelas diferentes características que possui e que a diferenciam de todas as outras, possui também ela uma "personalidade". A partir daqui, traçam uma teoria interessantíssima, que se resume no facto de o sucesso e satisfação porfissionais dependerão do matching entre a "personalidade da profissão" e a personalidade do profissional que a exerce. Uma relação clara como a água do Mar Mediterrâneo. Se fazemos aquilo de que não gostamos e que é completamente incompatível com aquilo que somos (e nós somos o que a nossa personalidade é), a probabilidade de sucesso é baixa (mas nunca nula) e a satisfação profissional e pessoal, dois dos principais e mais importantes elementos motivadores, andarão ao nível das camadas mais profundas do solo.

   Tudo isto faz-me pensar na importância crucial de um bom processo de orientação vocacional (que andará longe dos habitualmente e maioritariamente praticados na actualidade) e no perigo que a escolha precoce de uma "área de especialização" representa ao ser feita numa idade tão confusa e cheia de incertezas como são os 15/16 anos que precedem a entrada no ensino secundário.

   Como contronar esta questão? Não será a personalidade um dos factores chave para uma boa escolha? Será que, actualmente, lhe é dada a devida importância ou ficamo-nos pelas cruzinhas de um qualquer suposto teste de preferências vocacionais? Não deveriam as áreas de estudo do ensino secundário ser mais abrangentes? Ou essa maior abrangência deveria surgir no Ensino Superior? Não estaremos a exigir demais dos nossos adolescentes? O que fazer quando descobrirmos que a personalidade da nossa profissão não encaixa na nossa personalidade?

 

   Tinhamos aqui pano para muitas mangas. Quanto a mim, acabei por descobrir um assunto que desperta a minha ainda jovem veia de investigadora. Vou pensar nisto.

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