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1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

AVC - Trabalho reconhecido

 

Acidente Vascular Cerebral. Episódio súbito e imprevisivel que suscita desde sempre um marcado interesse em mim. Por isso e não só foi o meu "tema" de estágio e de trabalho durante 6 meses num lar de terceira idade que deitou por terra qualquer prognóstico de uma velhice enfadonha e triste e que me fez acreditar que ainda existem locais óptimos para envelhecer.

Vítimas de AVC eram mais que muitas. As consequências mais ou menos graves mas sempre devastadoras e imutáveis física e/ou psicologicamente. Ainda assim os sorrisos eram fáceis de encontrar.

A pesquisa e revisão da literatura realizada permitiu-me conhecer ainda melhor esta patologia assustadora e o trabalho com os doentes fez-me ver como as coisas podem mudar de forma tão repentina e assustadora. Talvez por isso o meu trabalho me tenha dado tanto prazer - ambicionava, não mudar algo, não apagar o passado, mas melhorar o presente com esperança no futuro.

A estimulação / reabilitação neuropsicológica mostra-se fundamental e indispensável, para dessa forma potenciarmos as capacidades preservadas compensando as perdidas.

 

Para melhor compreensão do que é o Acidente Vascular Cerebral, fica a revisão de literatura por mim elaborada e publicada no site psicologia.com.pt.

 

http://www.psicologia.com.pt/artigos/textos/TL0095.pdf

 

AVC - Prevenir  para não sofrer.  

Há um ano atrás

 

Há um ano atrás havia sorrisos de esperança, grandes expectativas, alegria e tristeza pelo que chegava ao fim e um grnade fascínio pelo que viria dali para a frente.

Há um ano atrás passeava de cartola na cabeça e bengala na mão, orgulhosa de ter chegado ali com todo o meu esforço e dedicação.

 

Um ano depois e, inevitavelmente, o espirito não é o mesmo. Foi-se a garra para defender as cores de uma instituição que nem sempre foi a melhor mas que foi a que me "abrigou" durante 4 anos de crescimento. Foi-se a voz para gritar pelo curso que escolhemos e do qual pretendemos viver, muito embora todos os obstáculos que se sucederiam.

 

Um ano depois, voltei à Queima das Fitas. Tudo está igual. Fui eu que mudei.

Dá vontede de gritar «Ó tempo volta para trás». Mas o tempo não volta atrás nem a vida se compadece de nostalgias e saudades. Life goes on. Melhores momentos virão e as recordações do que vivi ficarão. É esta a essência da vida: o tempo não para e a vida é tão rara. O melhor é vivê-la intensamente e fotografá-la na nossa memória.

Nós em números

 

Pitágoras afirmou: "Os números são a essência de toda a vida".

 

  Na Numerologia, nós não somos um algarismo, mas somos influenciados pelas características que ele possui.

  Dizem que o dia em que nascemos marca a nossa natureza, os pontos fortes e fracos que nos caracterizam.

 

   Verdade ou não, esta sou eu em núemros:

 

NÚMERO 1 

 

Se é este número significa que é uma líder nata.

Autoconfiante, têm êxito em tudo o que faz, e sabe o que quer. Aprecia a solidão e gosta de resolver os assuntos sozinha.

De todos os números é o mais criativo e progressista.

Com grande força de vontade, é corajosa e lança-se em tudo aquilo em que acredita. Gosta de novas experiências e não desiste facilmente dos objectivos.

Tem uma personalidade marcante e gosta de ter sucesso em todos os campos. Contudo, necessita da aprovação das outras pessoas.

Nos relacionamentos tem um carácter dinâmico e exigente. Deve aprender a controlar a ambição, por vezes desmedida, o egocentrismo e o lado excêntrico. O autoitarismo, quando levado ao extremo pode afastar as pessoas.

Tenta sempre preservar a independência, mesmo em relacionamentos estáveis.

 

 

A Maior Empresa do Mundo (Fernando Pessoa)

 

"Posso ter defeitos, viver
ansioso e ficar irritado algumas
vezes, mas não me esqueço
de que a minha vida é a maior
empresa do mundo, e posso
evitar que ela vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale
a pena viver apesar de todos
os desafioso, incompreensões e
períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima
dos problemas e tornar-se num
autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si,
mas ser capaz de encontrar um
oásis recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada
manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos
próprioos sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um
não.
É ter segurança para receber uma crítica,
mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo-as todas, um dia vou
construir um castelo..."

Fernando Pessoa

A memória que nós somos

"Se queremos conhecer alguém, perguntamos-lhe qual é a sua história - a sua história verdadeira e íntima porque cada pessoa é uma biografia, uma história. Cada pessoa é uma narrativa única que é contínua e inconscientemente construída por cada um de nós através de cada um de nós, das nossas percepções, sensações, pensamentos e acções e também do discurso, da narrativa oral. Biológica e psicológicamente não somos assim tão diferentes uns dos outros, historicamente, como narrativas, cada um de nós é um ser único.
Para sermos nós próprios precisamos de nos ter a nós próprios, possuir, e se necessário repossuir, as histórias da nossa vida. Precisamos de nos recordar e de recolher os pedaços das nossa história (drama) interior, da nossa narrativa. cada ser precisa da sua narrativa, de uma narrativa contínua e interior para manter a sua identidade, a sua essência."
(in "O Homem que confundiu a mulher com um chapéu", Oliver Sacks)

É a nossa narrativa pessoal que nos faz como somos. É a nossa vida experienciada através de sentidos que são comuns a todos mas usados de forma diferente por cada um, que nos traça uma narrativa. E é a memória que nos permite ser, ter, recordar, viver. Imaginem agora o que é "viver" sem saber o que é viver, sem saber o que já vivemos, sem saber quem somos...

Que vida é esta?
E ainda assim sorriem. Sorriem por não saberem. Sorriem como sorri uma criança inocente que acredita em tudo o que vê (e não vê), mas sobretudo, que não sabe dar nome ao que sente, vê, vive.

Somos feitos de memórias. Valorizem-nas.