Oportunidades (de acreditar)
QUERO (continuar a) ACREDITAR.
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QUERO (continuar a) ACREDITAR.
Na praia de Matosinhos há senhores de vassoura na mão a varrer a areia acumulada...nos estrados de madeira de acesso à praia.
Hum...mas afinal os estrados não estão NA areia e, aspecto relevante, NA PRAIA???
Uma das minhas primitas mais jovens faz hoje 9 anos. Dada a distância os parabéns foram dados pelo telefone. Entre um início de conversa pautado por um "Ah desculpa não te reconheci" e os habituais parabéns e "estás a ficar uma crescida" etc e tal, sai-se ela:
- A minha irmã é que já vai para o primeiro ano, está toda contente. Eu já lhe fui ensinando algumas coisas mas ela agora já não quer aprender mais comigo, porque eu exigia demasiado dela. Não tinha noção das capacidades dela e exigia sempre mais e mais e ela fartou-se."
Quando eu tinha 9 anos não falava assim. Quando eu tinha 9 anos não tinha noção do que eram as capacidades de cada um...As crianças de hoje em dia são realmente pequenas surpresas.
Estimulação ou genética?? Hum...Aposto nos dois.
Dei hoje por terminada a leitura de todos os livros de Nicholas Sparks, um dos escritos com mais livros vendidos em todo o mundo. Eu sou apenas mais uma daquelas pessoas que devorou todos os seus livros sem qualquer receio de ser acusada de "amante da literatura light". Gosto bastante de ler e, muito provavelmente, são os livros "light" que mais me prendem e fascinam. Nicholas Sparks teve esse efeito em mim desde a primeira frase do primeiro livro que me veio parar às mãos - o tão aclamado "As palavras que nunca te direi". A partir daí fui passando de livro em livro, palavra em palavra, cenário em cenário, personagem em personagem...e a cada leitura a minha mente viajava para os cenários que cada palavra descrevia. Aliás, essa é para mim uma das principais características deste autor - a capacidade de descrever os mais pequenos pormenores de forma simples e clara, e não exaustiva (esta descrição exaustivamente detalhada faz-me sempre recordar os livros desse senhor da escrita - Gabriel Garcia Marquez); uma descrição suficientemente forte para nos conduzir à visualização de cada pormenor e para nos prender da primeira à última página.
Quero mais Nicholas Sparks.
Ao ver este filme apenas estas palavras me vinham à cabeça:
"Fui para os bosques para viver livremente.
Queria viver plenamente e sugar o tutano da vida!
Para aniquilar tudo o que não era vida.
E, para quando morrer, não descobrir que não vivi."
Este fim-de-semana foi Verão!!! O sol brilhou com força, o pézinho caminhou pela areia, a toalha estendeu-se e o olhar perdeu-se no mar. Houve tempo para conversas, almoços, jantares, lanches, gelados, filmes, caminhadas, "tosta ao sol", risos, sorrisos e gargalhadas...Houve tempo para as coisas boas da vida.
Haja Verão!!!
Nenhuma palavra será suficiente para explicar ou compreender os últimos minutos de vida dos cerca de 150 passageiros que perderam as suas vidas no acidente de aviação ocorrido ontem no aeroporto de Madrid - Barajas.
Para muitos era o início de umas sempre merecidas férias, para outros o regresso a casa. Para a maioria foi a viagem para a morte. Para os sobreviventes foi de certo uma das experiências mais traumáticas de sempre e que deixará marcas profundas em cada canto da sua existência.
As causas estão por apurar, embora não sejam o mais importante neste momento. Estamos a falar de vidas humanas que findaram ali, a bordo de um gigante dos ares, em poucos segundos, carbonizadas, qual inferno na terra. Os sobreviventes nunca mais serão os mesmos e a vida passará, com certeza, a ter outro sabor e outra cor, talvez mais valorizada, mas assustadora.
A juntar às muitas queixas que têm surgido relativas à companhia aérea em questão está uma recente viagem realizada por familiares que tiveram uns quantos acidentes de percurso que incluiram avarias no momento da descolagem que obrigaram a uma hora de espera fechados dentro do avião(semelhanças assustadoras), ausência de máscaras de oxigénio, dificuldades do pessoal auxiliar em lidar com situações de stress e a opção por realizar a viagem depois de o comandante ter demonstrado o desejo de cancelar o voo.
Falha do piloto, defeito da máquina ou coincidência trágica, esta foi a última viagem da dita máquina e da grande maioria dos seus passageiros. Que, pelo menos agora, descansem em paz.
Há 2 anos e 9 meses estendeste-me a mão que eu aceitei e até hoje não larguei.
Obrigada cada pormenor...por cada pequeno nada...que é mesmo tudo.
P.S. Adorei a surpresa que estava na caixa de correio;)
A hora de jantar foi acompanhada por uma reportagem televisiva que intencionava mostrar formas de gozar as férias de Verão...à medida de cada um. De um lado, uma família alargada portuguesa que há já nove anos goza os seus dias de sol e piscina num parque de campismo do sul de Portugal. Do outro, uma família inglesa, em que ela é médica, o filho é fã de Cristiano Ronaldo e ele prefere não revelar asua profissão, assegurando que está ligado a uma grande empresa que lhe permite passar a vida a viajar pelo mundo fora e, ainda assim, gozar 7 semanas de férias por ano (!!!). A família portuguesa passa os seus dias entre uma tenda e outra com visitas regulares à piscina para as crianças brincarem, sem nunca descuidar os horários e elaboração das refeições, o que faz com que estes dias tenham muito pouco de férias. A família inglesa passa os seus dias entre o resort de luxoem que estão instalados e passeios de iate, privado pela "piquena" quantia de 2000euros...meio dia! Isto a juntar ao tal resort de requintes em que um simples jantar atinge o minino de 250 euros por pessoa.
As duas famílias dizem que o mais importante é a família e o tempo passado em família. As duas famílias têm pais e filhos. As duas famílias têm crianças. Essas crianças vivem em mundo opostos, no entanto, todos são felizes. Há sol, há praia ou piscina, não há escola, estão de férias e, para eles, isso basta para serem felizes, mantendo-se indeferentes ao mundo dos pais, aos sentimentos dos pais. A família portuguesa não estará a ter as suas férias de sonho muito provavelmente, ainda assim, as palavras da mãe são as mais certas e sinceras: "Não são as minhas férias de sonho, mas são as deles (filhos) e isso basta-me". Há coisas que o dinheiro nunca há-de comprar.
WALL.E é um amor de robô. WALL.E é o novo filme dos estúdios da Pixar e, tal como os anteriores, é aposta ganha. WALL.E mostra-nos um futuro de emoções, sentimentos e ternura, num mundo presente destruído pelo próprio homem. WALL.E é um robô criado para destruir o lixo gerado pelos seres humanos, que impossibilitados de viver no seu mundo partem para o espaço numa nave gigantesca e apetrechada de tudo o que é preciso para ser aparentemente feliz. Na terra ficam WALL.E e o seu melhor amigo, uma barata, incrivelmente doce e ternurente (como é possível dizer isto de uma barata?). Até ao dia em que chega EVE, uma robô tecnologicamente avançada e, aos olhos de um robô, deslumbrante. É amor à primeira vista. A partir daqui é o avançar de um amor puro entre dois robôs e a luta dos 2 para transformar o mundo num local feliz para se viver.
WALL.E faz valer a pena a visita ao cinema. Provoca-nos sorrisos e aquece-nos a alma.
Waaalllleeee