O primeiro mês
Há um mês que viajo por este meu novo desafio profissional. Ultrapassadas as grandes barreiras da adaptação inicial, começo a sentir-me como um peixe na água. O facto de fazer o que realmente gosto: trabalhar com idosos, ajuda e muito! Sair da cama já não custa (ok, custa sempre um pouquinho, mas isso custa a todos, certo?) e trabalhar deixou de ser uma obrigação financeira em prol de um novo par de sapatos. Hoje trabalho por gosto e no que gosto e começo a poder preparar o meu futuro e ainda sobra para um ou dois pares de sapatos (já que no que respeita a vestidos está visto que estou condenada).
Hoje, cada dia de trabalho é uma nova história para contar e no regresso a casa trago a certeza de dever cumprido, juntamente com um grande, enorme, enriquecimento pessoal, por poder partilhar a minha existência com cada um daqueles seres humanos e, de alguma forma, fazer parte das suas histórias.
Um mês depois, tenho a certeza que haverá ainda muito para aprender e muito para crescer. Só assim consigo adormecer (cedo!) com a certeza de que o dia de amanhã não vai ser só mais um dia.