Consumista - adj. s. m. - Que ou quem consome em excesso, geralmente sem necessidade.
Vistas as coisas deste ponto, com direito a definições de dicionário Priberam da língua portuguesa, não posso apontar o dedo a mim própria enquanto consumista. Senão vejámos: que ou quem consome em excesso, desde quando roupa ou sapatos são considerados em excesso para uma mulher?
Falando a sério, agora sim, considero o consumismo uma coisa grave, a roçar o patológico até. No meu caso, assim como no caso de muitas mulheres, há simplesmente coisas que nós gostamos de ter e pelas quais, infelizmente, temos de pagar. Não são vícios, nem loucuras, são pequenas coisas que nos fazem sentir bem. Por isso as compramos, mesmo não precisando exactamente delas. Mas sabemos até onde podemos ir, qual o limite no qual a coisa se pode tornar doentia e preocupante.
Eu, por exemplo, consumo roupa, sapatos e livros, sem ser consumista. Aliás, estes saldos estou até bem contida e já se arriscam a entra para a lista dos menos dispendiosos. No entanto, se vejo uma coisa de que gosto e que economicamente está dentro dos meus limites, que no meu caso são bastante reduzidos, gosto de a trazer para casa. De consciência tranquila, porque sei que aquele dinheiro ali gasto não me fará falta para outros bens mais essenciais.
E se me permitem um desabafo, a melhor forma de nos tornarmos mais contidas é mesmo trabalhando. Primeiro porque cada euro nos sai do esforço e dedicação diários e segundo porque, principalmente no caso de roupas, passamos a comprar apenas o que pode ser levado para o trabalho.
Consumista eu? Não! Uma consciente compradora de roupas, sapatos e livros. E às vezes anéis!