Pequenos nadas que nos enchem o coração
Fazendo uma retrospetiva rápida da minha semana de trabalho, facilmente encontro pelo menos um motivo para cada dia ter sido um bpm dia de trabalho e de realização pessoal.
Senão vejámos e muito rapidamente:
Segunda-feira consegui finalmente tirar a Sra. C. de casa depois de mais de um de visitas a insistir para que saísse de casa nem que fosse para vir lanchar ao nosso centro. Segunda-feira foi passar todo o dia connosco e com perspectivas de voltar.
Terça-feira cheguei a casa da Sra. A. com uma dor de cabeça horrível, daqueles que até enjoadas nos põem, e fui recebida com um abraço tão apertadinho logo à entrada que a dor de cabeça foi logo esquecida. Adivinham o que aconteceu na hora da despedida? Mais um abracinho bom!
Quarta-feira fiquei a descansar, o que é sempre positivo.
Quinta-feira, primeira visita do dia, logo pela fresquinhas das 8h30, a Sra. A., acamada há cerca de 2 anos, mais conversadora que o habitual diz-me "está com um ar tão feliz que até a mim me põe feliz". E foram tantas as vezes que a pus a rir como há muito não a via fazê-lo.
Sexta-feira fui visitar um dos meus velhinhos do coração (há sempre aqueles que nos roubam um bocadinho mais do coração que os outros que também adoramos) e depois de quase 2 horas de conversas mais que interessantes (são 94 anos extraordinários e tão cheios de vida e sabedoria) despedimo-nos com um "faz-me tão bem quando cá vem, gosto tanto de falar consigo, venha mais vezes, venha mesmo".
E tão fácil encontrar motivos para nos sentirmos de coração cheio...