Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

Constatação de final de semana...

 

 Ultimamente ando a ler livros à velocidade da luz.

   Desde que me divorciei definitavente da televisão à noite e os bons filmes começaram a escassear que os livros têm sido a melhor companhia dos meus tempos de relax e descanso. Uma actividade perigosa: para a bolsa e para a estante, porque começa a ser muito complicado arrumar tanto livro cá em casa.

  Mas sabe tãaaaaoooo bem...

   Hoje vamos abrir um novo livro! 

«Minha Querida Inês», Margarida Rebelo Pinto

A estreia surpreendente de Margarida Rebelo Pinto no romance histórico A história trágica de D. Inês de Castro, pela sua universalidade e intemporalidade, é inesgotável. Margarida Rebelo Pinto revela-nos os meandros deste universo fascinante, desmontando todos os passos da vida de D. Inês na semana que antecede um destino inelutável: a sua execução no dia 7 de Janeiro de 1355. Através da perspectiva de D. Inês vamos conhecendo os segredos da alma desta heroína e as maquinações das razões do Estado que determinaram o fim de uma vida mas não do amor. Uma estreia surpreendente no romance histórico de uma escritora que, pela sua extraordinária capacidade de penetrar no íntimo de cada personagem, dá voz a D. Inês, D. Pedro, D. Afonso IV e a outros protagonistas deste momento inesquecível da nossa História. Despidos das suas máscaras, ficamos a conhecer melhor as suas forças, fraquezas, motivações e desejos íntimos. Novas e surpreendentes revelações deste período único da História de Portugal dão sentido à frase que eterniza o amor de D. Inês e de D. Pedro: “Até ao fim do mundo”.
_____________________________________________________
   Já por aqui disse que o romance histórico é um dos meus géneros literários de eleição, especialmente pela possibilidade de aprendizagem que representa. Encontrei este livro em promoção e fiquei interessada em conhecer um pouco melhor a história da nossa Inês de Castro. Fiquei um pouquito desiludida, porque esperava um pouco mais de história (pelo menos fiquei a saber que D. Pedro era gay!). De resto é a escrita de Margarida Rebelo Pinto, sempre dada à lamechice e ao romance sofrido. 
   Um pouco aquem dos habituais romances históricos. 

Treininho caseiro

   No que toca ao exercício físico, continuo motivadíssima em investir cada vez nesta faceta da minha personalidade que desconhecia até há bem pouco tempo. Completamente addicted aos treinos no ginásio, que faço apenas 3 x semana, o que dá cerca de 5/6h semanais, porque o trabalho não permite muito mais  e o corpo também pede alguma contenção, junto-lhes alguns treininhos caseiros, para além de procurar sempre fazer algum treino extra, fora de portas, pelo menos 1x semana, seja correr ou pedalar uns bons quilómetros. 
   E então em casa o que fazes? Exercícios simples, especialmente de tonificação, que procuro fazer religiosamente todos os dias em que não vou treinar. E são eles:
  •    150 agachamentos
  •    Entre 30 a 50 lunges com cada perna (depende do cansaço muscular)
  •    Exercicios de fortalecimento de bícep, com halter de 2kg, que é o único que tenho cá em casa, apesar de ser pouco peso para o que estou habituada a usar no ginásio, normalmente 60 repetições com cada braço;
  •   50 agachamentos de tricep na beira de um sofá ou cadeira; 
  •   100 abdominais frontais e de perna estendida;
  •    50 abdominais laterais para cada lado;
  •    50 abdominais de perna estendida alternadamente à frente;
  •    100 elevações de gluteos e rabo, na posição de deitada;
  •    30 flexões de braços ou 50 com os joelhos no chão;
  •    60seg de prancha e 30seg para cada lado em prancha lateral;

    E basicamente é isto. Nos dias em que estou mais cansada, aldrabo um pouco, mas faço sempre os agachamentos e abdominais, quase religiosamente diariamente! Confesso que normalmente me escapa um dia por semana, até porque ás vezes o cansaço é muito e o tempo livre não permite. Mas o objectivo é sobretudo ajudar a tonificar, não perder completamente o ritmo nos dias em que não treino e aumentar a sensação de bem-estar, já que não há nada melhor que o exercício para nos fazer sentir bem!

   Experimentem, que eu vou agora mesmo fazer o treininho caseiro de hoje!

Na cozinha: massa tricolor com camarão e atum

Vamos precisar de:

  • Massa tricolor
  • Atum (de preferência ao natural ou em água)
  • Miolo de camarão previamente congelado
  • Milho
  • Cogumelos

E fazemos assim:

  • Cozer a massa com um pouco de azeite e sal; 
  • Numa frigideira ou wok, ferver um pouco de azeite (com alho, se gostarem) e acrescentar o camarão, deixando-o ferver;
  • Juntar a massa cozida, o milho, os cogumelos e o atum;
  • Temperar com ervas aromáticas.

   Aqui está um prato facílimo e que, simplesmente, adoro! Sou viciadíssima em massa, que, se pudesse, comia todos os dias, mas que como apenas pelo menos uma vez por semana, no máximo duas, de maneira que quando a como, gosto de me vingar e empanturrar-me. Esta forma é uma das minhas preferidas de comer massa, ou em jeito de salada. Este prato é rápido e prático e dá para acrescentarmos mais alguns ingredientes ao nosso gosto, por exemplo, bróculos, cenoura, ervilhas...

   Experimentem, que vão adorar!

Gosto...

   Gosto do cheiro a sol, a calor, a dias quentes que se arrastam devagarinho e nos fazem caminhar ainda mais devagarinho sob o pretexto do "está muito calor para se trabalhar", quando, na verdade, dias assim tornam tudo bem mais simples, incluindo trabalhar. 

   E gosto do cheiro a final de dia fresco, que pede um casaquinho, intercalado com noites quentes em que apetece sair de casa e ir para a rua, ou só para a varanda...

   Gosto de dias assim, porque são dias que nos enchem as medidas, a alma, o coração e o corpo de energia e de coisas boas. 

   DIz que a semana vai ser mais fresca, mas ainda assim, uma semana plena destes cheiros e energias para todos!

«Jesus Cristo bebia Cerveja», Afonso Cruz

Uma pequena aldeia alentejana transforma-se em Jerusalém graças ao amor de uma rapariga pela sua avó, cujo maior desejo é visitar a Terra Santa. Um professor paralelo a si mesmo, uma inglesa que dorme dentro de uma baleia, uma rapariga que lê westerns e crê que a sua mãe foi substituída pela própria Virgem Maria, são algumas das personagens que compõem uma história comovente e irónica sobre a capacidade de transformação do ser humano e sobre as coisas fundamentais da vida: o amor, o sacrifício, e a cerveja.
___________________________________________
   Não conhecia Afonso Cruz e confesso que foi o título deste livro que me chamou a atenção numa visita à Fnac. Fiquei curiosa pelo livro e por conhecer o escritor, mas fui adiando e adiando a compra...até à semana passada! E a verdade é que o devorei em precisamente uma semana, o que quer dizer alguma coisa relativamente ao que achei deste livro, que é adorável! Reconhece-se aqui um cheirinho de Saramago e Valter Hugo Mãe, o que é logo receita para o sucesso e depois desta primeira viagem, fiquei ainda mais curiosa em conhecer outras obras deste autor, principalmente o também muito falado "Para onde vão os guarda-chuvas". 
   Parece-me que descobri mais um grande escritor nacional!

Que febre é esta das pulseiras de elásticos?

 

  Que invasão de pulseirinhas multicolores feitas de material de escritório (parafraseando RAP numa das suas Mixóridas de temáticas) é esta? Diz que é anova loucura entra a canalhada, do mais pequeno ao mais graúdo, que as fazem incansavelmente e com as mais estranhas misturas de cores, primeiro para as oferecerem a pais, familiares e amigos e que agora até já as vendem, qual primeira experiência nesse complicado mundo dos negócios. Para qualquer pulso que se olhe, lá estão elas e na nossa instituição já se tornou quase um elemento do fardamento, tamanha é a quantidade de colaboradoras que as usam, ofertadas pelos seus filhotes.

   Nada contra isto, atenção! Acho até uma certa piada e gosto sempre de todo o tipo de actividades ou febres que afastam os miúdos dos tabletes e dos computadores. Lembro-me que na minha adolescência também existiu uma febre do género, também de pulseirinhas feitas por nós com uns fios de borracha igualmente coloridos. Na altura devo ter ficado com os dedos em ferida de tantas fazer, mas como todas as febres, chegou, venceu e passou. Tal como acontecerá a esta. mas enquanto durar, sempre nos vai colorindo os pulsos e os dias! Força criançada!

A apagar a velhice

Os bombeiros deveriam andar a combater o fogo, o elemento de Heráclito. Em vez disso, lutam contra o tempo. Uma luta quimérica. Para combatero fogo usam o seu grande inimigo, a água, mas para combater o tempo só têm uma maca, um medidor de tensão e uma garrafa de oxigénio. E, claro, os velhos continuam a morrer. Os bombeiros deveriam ter mangueiras a deitar juventude, deveriam andar a apagar a velhice.

"Jesus Cristo bebia cerveja", Afonso Cruz