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1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

Rotinas

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    Rotina: prática constante; hábito de fazer uma coisa sempre do mesmo modo; índole conservadora; oposta ao progresso.  

   Setembro está aí. E setembro é, tradicionalmente, O mês de voltar à rotina, algo que parece aborrecer e chatear muita gente. Confesso que tendencialmente e assim de repente me incluíria neste grupo de pessoas que abominam tudo o que é rotina, mas a verdade é que se pararmos um minutinho para pensar (e apesar de Agosto estar a acabar ainda temos tempo para isso), rotina é algo que faz invarial e inevitavelmente parte da nossa vida, não fosse o ser humano um animal de hábitos: fazemos as nossas coisas, satisfazemos as nossas necessidades num programa rotineiro e que se repete dia após dia, ano após ano, por toda a vida. E não passamos sem elas, desde as mais básicas e fisiológicas até às que supostamente dependem de nós mas que vai-se a ver e já estão automatizadas: comer, beber, dormir, cuidar da nossa higiene, cuidar da nossa casa, cuidar dos nossos, cuidar de nós, cuidar do animal, sair, fazer compras, ligar a este ou àquele, treinar, cozinhar...e por aí fora infinitamente (basta pensarmos que em quadros demenciais, alterar rotinas é das coisas que mais desorienta e descompensa a pessoa). Quer queiramos quer não, tudo isto são rotinas e são necessárias. A própria vida é uma rotina na sua essência: o sol nasce e põem-se todos os dias, toda a vida, a própria vida começa e acaba.

   Por mais que o neguemos, precisamos de rotinas. São elas que nos dão estabilidade, segurança e alguma sensação de controlo sobre o mundo e a própria vida. Precisamos de saber que o que vamos fazer a seguir e como o vamos fazer, porque a vida já é surpreendente e imprevisível em tanta coisa que é isto, estas rotinas, que nos dão alguma sanidade mental.

   O problema não são as rotinas. O problema é a acomodação. O problema é eu deixar de querer mais, de acreditar em mais, de sonhar com mais, só porque tenho a minha vida mecanicamente segura. Quando assim é, deixamos de dar o tudo por tudo, deixamos que querer ir mais além e perdemos a capacidade de sair da nossa zona de conforto. O que mata não é a rotina, é a repetição sem inovação. Fazer o que faço todos os dias mas com um sorriso na cara ou uma determinação diferente da de ontem já é um quebrar de rotina. Coisas tão simples como variar a nossa alimentação, mudar os nossos produtos de beleza, mudar de perfume, limpar a casa com um produto diferente, comprar uma comida diferente para o cão, fazer compras num local diferente, não jantar sempre no mesmo restaurante, não passear sempre nos mesmos locais, não regressar a casa todos os dias pelo mesmo trajecto... fazem toda a diferença e evitam o marasmo e a saturação que muitas vezes se cola às ditas rotinas, que afinal são tão fáceis de quebrar, sem necessidade de uma grande viagem espiritual de 3 meses pela Índia. Tão simples quanto deixar de ver em tudo o que fazemos uma obrigação, "mais do mesmo". Cada instante é uma nova oportunidade de fazermos o mesmo de sempre de uma forma diferente. E sejamos sinceros, não saber o que virá a seguir assusta muito mais do que qualquer rotina.

   Bom regresso à vida. Todos os dias!

  

  

«O que aprendemos com os gatos», Paloma Díaz-Mas

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Os seres humanos - pensa o gato - têm uma irremediável tendência para compreender tudo distorcido. Isto porque os humanos partem da absurda crença de que são animais superiores, quando toda a gente sabe que os animais superiores são os gatos.
Os gatos - pensa a autora deste livro - têm muito para nos ensinar, mas para isso é necessário que estejamos atentos e dispostos a aprender.
São carinhosos, mas nunca submissos; confiantes, só se exercitarmos a virtude de uma conquista paciente; domésticos e independentes; aparentemente indefesos, mas na realidade muito mais preparados para a sobrevivência do que nós. E por baixo de um pelo de seda, ocultam-se as garras de uma fera e um corpo atlético invejável.
Um livro que é uma joia para qualquer bom leitor e absolutamente indispensável para todos os amantes de gatos.

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   Comprei este livro apenas porque sou uma amante assumidíssima de gatos. Confesso que fiquei um pouco desiludida, pois esperava reflectir um pouco mais sobre o que podemos realmente aprender com os gatos, mas para uma coisa este livro serviu: para perceber que os nossos felinos são relamente seres magníficos, inteligentes e todos iguais uns aos outros!

Em pré-época

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imagem roubado do facebook de "às9nomeublog"

    As despedidas estão feitas. Foram feitas. Todas. Coração ao alto. Ou ao lado. Foi difícil. Foi. Mas todas as palavras que recebi foram de carinho e de certa forma de amor. Aquela espécie de amor que uma profissão que nos obriga a trazer vidas dentro de nós nos ensina.

   Esta semana é uma espécie de "pré-epoca" para o meu novo cargo. Apesar de a mudança oficial ser a 1 de Setembro, esta semana será já toda passada no meu novo espaço, com a minha nova equipa, os meus novos idosos, os muitos desafios que se colocarão... A "casa-mãe" é a mesma, mas tudo é novo para mim. As mudanças podem ser boas e esta terá de ser boa. Entretanto levo comigo todos aqueles que tanto me deram até hoje e sei que, tal como todos prometeram, tenho muitos a torcerem por mim, até a rezarem por mim! O que posso pedir mais?? Só isto. E força.

A minha primeira vez com whey 100%

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  Há pouco mais de uma semana comecei a tomar whey após os meus treinos mais intensos. O motivo foi simples e confunde-se com o objectivo disto: facilitar a minha recuperação muscular entre treinos, tentando desta forma evitar perder mais peso. Ou seja, espero que ao dar um suplemento ao meu corpo, um extra para a recuperação, ele deixe de recorrer à minha massa gorda que já não é muita para conseguir uma recuperação eficaz. Por outro lado, queria evitar aquela sensação de cansaço no corpo no dia seguinte a um treino mais puxado. Apesar de ser muito raro ter dores musculares após os treinos, há dias em que acordo com a sensação de ter levado uma tareia (o que em certa medida até é verdade), com as pernas a pesar 50kg cada uma, o que dificulta depois a resposta do corpo num novo treino.

   Optei pela toma da proteína whey (no caso, da marca Optimum nutrition) por ser uma proteína isolada, uma proteína "pura", com valor muito baixos de hidratos de carbono e açucares e sem qualquer componente associado que contribua para a hipertrofia muscular ou aceleração do metabolismo para queimar massa gorda. Não quero ganhar músculo, não quero perder peso, quero apenas sentir que recupero melhor e não continuo a queimar aquilo que o meu corpo precisa para se sentir bem.

   Até à data as tomas são ainda muito poucas (até porque não tomo sempre que treino) mas notei já algumas diferenças, especialmente porque na mesma semana tenho treinos como toma e outros sem toma. Duas diferenças principais para ser mais específica: por um lado, quando tomo a proteína, o dia seguinte ao treino deixa de ser um dia mau. Dores no corpo, zero. Sensação de cansaço, zero. Parece que não fiz nada na véspera. E segundo, quando volto a treinar, sinto muito mais energia e uma melhor resposta do músculo, principalmente no trabalho que exige força muscular pura. Não sei se é coincidência ou algum efeito "placebo", mas que senti estas diferenças, senti.

   Não tenciono tomar isto eternamente ou tomá-la sempre que treino. Como disse, quero que me ajude a recuperar, por isso uso-a apenas quando puxo mais pelo corpo, até porque continuo a defender que a alimentação é a nossa melhor suplementação.

   Mais alguém por aí a usar whey?

Continuar a correr pelo parque

os olhos das crianças escondem o segredo da continuidade, para uma criança nada do que dói a um adulto impede a sua corrida pelo parque, e o que falta aos adultos é sempre a capacidade de continuar a correr pelo parque mesmo quando as bombas começam a cair, mesmo quando o parque parece um pântano, mesmo quando o escorregão fica velho e ferrugento, mesmo quando o parque já não é bem um parque mas um pré-cemitério, o que falta aos adultos é a capacidade de continuar a correr pelo parque mesmo quando a morte cai à volta.

Pedro Chagas Freitas, "Queres casar comigo todos os dias?"

Passadiços do Paiva

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 Adoro natureza e adoro conhecer o nosso país, por isso assim que ouvi falar dos Passadiços do Paiva e procurei informação sobre isto decidi que rapidamente tinha de os conhecer e palminhar. Basicamente, temos um percurso de 8km - percurso apenas numa direcção - junto às margens do rio Paiva, a maioria dele em passadiços de madeira, mas também em caminhos de terra batida. É um percurso com altos e baixos, com picos de subidas (e consequentemente de descidas), nomeadamente em escadas que nunca mais acabam - diz que são mais de 600 - e uma parte com uma simpática subida em terra batida que também dá que suar. Não se trata, portanto, de um mero passeio na natureza. Se querem fazer o percurso completo de ida e volta, preparem-se para suar e sentir bem as vossas perninhas; são mais de 16km e não contem com grandes planícies.

Se vale a pena? Vale. Pela experiência e pelas paisagens.
Custa muito? Para quem não tem preparação física acredito que custe muito. Como disse, subir todas aquelas escadas e caminhos de terra não é fácil.
Não se justifica fazer só metade do percurso ou apenas num sentido. Se é para fazer, é ir e vir até ao fim - pesar de nos últimos 2/3 km já estarmos ansiosos para que acabe, porque as pernas começam a ressentir-se e nunca mais avistamos o carro!
Conselhos simples: muita água para hidratarem. Roupa e calçado confortáveis para caminhar muito. Comidinha para repôr as energias, de preferência fruta e umas bolachinhas saudáveis para dar açucar ao corpo (pelo menos eu senti essa necessidade). Máquina fotográfica. E não arrisquem fazê-lo num dia de céu azul e temperaturas elevadas pois tem zonas de grande exposição ao sol e ao calor; ontem o dia estava cinzento e a temperatura não chegava aos 25 graus e deu bem para sentir o calor que por ali faz. Para quem se quiser refrescar existem duas praias pelo caminho, uma delas aos 4 km e outra no Areinho, ponto de partida ou chegada. 

Existem duas hipóteses ou direcções para o percurso: Espiunca - Areinho ou o contrário. Nós optámos pelo primeiro, por dizerem que seria a melhor opção para quem quer fazer ida e volta. Neste percurso a subida da escadaria mais dolorosa (os tais 600 degraus) é feita ao km 6, o que torna coisa mais fácil, pois se fizerem o percurso ao contrário a subida vai acontecer aos 14km, o que faz toda a diferença. Ainda assim, no retorno do Areinho para Espiunca, logo no primeiro km (9km para quem estava a regressar) há também muita escada para subir e uma parte de caminho térreo que é muito, muito má. 
Mas vale a pena. Acreditem que vale. São cerca de 3h a caminhar, a apreciar e a queimar calorias. Se puderem, experimentem!

Dos meus dias difíceis

   Nunca equacionei realizar o meu trabalho de psicóloga sem criar relações/ligações com as pessoas que encontro. Já aqui escrevi sobre isso noutra altura e nesta fase profissional em que me encontro percebo mais do que nunca que essa era, apesar de tudo e de todas as indicações para fazer precisamente o contrário, a única forma de fazer o meu trabalho bem feito. 

   O ser humano vive de relações e ligações. Muitas das pessoas junto das quais exerço as minhas funções não têm uma rede social ou de ligações forte. Muitas não têm sequer qualquer tipo de relações para além das que estabelecem com as pessoas que lhes prestam algum serviço. Durante este 4 anos e meio de trabalho na instituição enquanto psicóloga criei relações com muitas pessoas, especialmente idosos, que hoje sei que eram relações verdadeiras e fortes. Nesta altura de mudança de funções, interromper essas relações é um imperativo. Comunicar a quem se habitou a ver-me como um membro da família e alguém em quem podiam confiar o que muitas vezes não confiavam a mais ninguém que vão deixar de me ter tem sido duríssimo. Ver nos olhos dos que acompanho que já sentem a minha falta, que ficam decepcionados, tristes, alguns até mesmo chateados, é algo que difícil de gerir interiormente. Mas é também a prova de que estava a fazer o meu trabalho da melhor forma possível; que dei o melhor de mim, que dei muito de mim, mas que não me arrependo. Não podia ser de outra maneira. Não podia ser com outra intensidade. Estive lá para eles. Não sempre que eles precisavam, mas estive muitas vezes. E é por isso que é tristeza que eu vejo nos olhos deles por estes dias. Mas também é por isso que todos eles, sem excepção, me dão os parabéns, me desejam o melhor deste mundo e do outro em sucesso e felicidade e transmitem a sua alegria por me verem "subir de posto". 

   Criar relações também é isto. Também é ficarmos tristes e felizes ao mesmo tempo com uma mudança e transmitirmos isso ao outro. Ser psicóloga é isto. É dar uma parte de nós ao outro que precisa; é ficar com uma parte do outro em nós; é criar uma ligação que quando tem de levar um ponto-e-vírgula (porque eu não gosto de pontos finais, muito menos parágrafos) que nos deixa o coração e a alma duplamente apertadinhos: de tristeza pelos que deixamos e de alegria por levarmos cá dentro tanto de tantos, com a certeza de termos feito a diferença na vida de alguém. E a mim, é isso que me move. 

I`m just strong

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    Há poucos dias no ginásio, após uma aula de Body Pump e enquanto aguardava pela aula seguinte de Body Step, um homem veio ter comigo e "peço desculpa, como é o seu nome? Olha, eu fiquei impressionado com a carga que você colocou durante toda a aula...é que é mesmo carga de homem. Como é que você conseguiu isso?" A conversa continuou (e com o sotaque brasileiro da pessoa em questão tinha outra piada) mas eu meio que bloqueei nestas últimas palavras: "é mesmo carga de homem" e "como é que você conseguiu".  

   Não sei se continuam a existir esses mitos de que o homem vai ser sempre o todo-poderoso da força muscular e aquele e apenas aquele que consegue pegar em grandes pesos, mas a experiência, a minha e a que vejo nos outros, ou melhor, nas outras, é que essa ideia é completamente descabida. É certo que para os homens é mais fácil ganhar massa muscular, mas há muito boa mulher (literal e fisicamente falando) capaz de dar uma boa tareia (metafórica ou não) num homem. É tudo uma questão de motivação, de força de vontade, de metabolismo talvez, mas acima de tudo de treino. E aqui entra a parte do como é que eu consegui. Todos os resultados que atingi até hoje (e atenção que eu continuo a ser uma menininha no que a treinos diz respeito) foram acontecendo natural e gradualmente. Treino regularmente, sim, mas não obececadamente e a prova disso é que raramente me vêem a treinar dois dias seguidos, por exemplo. Fui-me deixando levar por aquilo que ia fazendo e fui descobrindo aquilo que realmente me dá prazer fazer e acho que isso é meio caminho andado para o sucesso e os resultados foram surgindo, sem forçar, sem entrar em paranóias, fui estabelecendo os meus objectivos e quando lá chegava reformulava-os com a cabeça e o corpo no lugar, ao ponto de hoje dizer que em determinados treinos não quero aumentar mais a carga por ter a perfeita noção que começa a ser demais para o meu corpo. 

   E eu vejo muita gente conseguir bem mais que eu. Se gostava de lá chegar? Talvez. Gostava de chegar onde tiver vontade de chegar, sobretudo. Mas também vejo muita gente que não evolui. Eu evoluí. Muito. Muito mesmo. Stronger than yesterday. Sempre. Se fico orgulhosa? Muito. Já várias vezes disse que era a maior das alforrecas no que a exercicio físico diz respeito, por isso ouvir comentários deste género deixam-me agradada. Não por ser mulher. Simplesmente por estar, ser e me sentir mais forte que ontem. 

   Força nisso gente!

Neste exacto momento

Se parasses agora, agora mesmo, o tempo para sempre: serias feliz para sempre?

É esse o teste, a toda a hora, a todos os minutos, que tens de fazer: se o tempo parasse agora para sempre, neste exacto momento em que fazes o que neste exacto momento estás a fazer, serias feliz para sempre?

 

Pedro Chagas Freitas

«Queres casar comigo todos os dias?», Pedro Chagas Freitas

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  Não sei se quem já leu este livro também ficou com a sensação que ele parece escandalosamente autobiográfico... se não o é, ergo as minhas mãos ao céu por alguém conseguir escrever o amor com tanto sentimento e tanta força. Neste livro só há uma personagem: a Bárbara. E o amor. Se calhar é mesmo esta a personagem principal: o amor. Não há grande história, grandes desenvolvimentos, grande enredo... na verdade, tudo parece ou aparece meio solto, sempre com o amor como base, como sustento, como fundamente e como tudo. É um livro de Pedro Chagas Freitas. Claramente. Não é preciso dizer muito mais. Não é o tipo de livro que eu adore ler, pelo menos não de seguida. Vou lendo, até porque a inexistência de história assim o permite. 

   Para os meus gostos literários e para a minha personalidade casca dura chega a ser um livro pesado e demasiado...intenso, sentido,  amado. Chega a um ponto que é amor a mais, sentimento a mais, tudo a mais...não sei se queria ser amada assim por alguém capaz de sentir o amor assim como o escreve. 

   É um livro interessante. Ou melhor, é um livro com partes interessantes. Partes que dão que pensar. É Pedro Chagas Freitas, disso não há dúvida. 

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