Um dia
Vinte anos.
Duas pessoas.
Li na capa e pensei: vão-se conhecer, vão-se separar, voltam a encontrar-se 20 anos depois e ficam juntos. Cliché! Enganei-me e que bem que me soube.
Com entrada directa para a lista "os livros da minha vida", neste livro "um dia" não é "um dia, sabe-se lá quando, um dia...", mas sim "um dia" específico na vida de duas pessoas, durante 20 anos. E um dia pode ser tão cheio de tudo e/ou tão vazio de nada, mas sempre com muito significado. E o significado deste dia estava mesmo à frente dos olhos daqueles dois.
Claro que tem lá os seus clichés românticos (caso contrário, não seria um best-seller), mas adorei conhecer a Emma e o Dexter, porque todos nós conseguimos identificar-nos com alguma coisa destes dois. E estes são os melhores livros, os que nos parecem reais e não nos deixam com aquela sensação de "mas isto só acontece mesmo nos livros ou nos filmes". E não, não é uma grande história de amor lamechas e carregada de romantismos e frases bonitas. É uma história de um dia de amor, para o resto das suas vidas. E é disso que eu gosto.