Nisto da doidice, cada um sabe de si
Falar em público, para grandes ou pequenas audiências, não é coisa que me apoquente e, aparentemente, pelos comentários tecidos, sempre fui bem sucedida em todas as minhas "comunicações".
A questão é que, se ter a palavra é coisa para não me importunar, o tempo de espera até lá chegar, já é coisa para me perturbar bastante, embora, também aparentemente, não o demonstre, que nisto de ocultar estados de alma já vou em doutoramento. O problema é que anda ali a remoer e remoer e remoer o assunto, e será que vai correr bem, e será que vou dizer tudo o que é importante, e será que vai ser perceptível, e será que vão colocar muitas questões, e será que, e será que...no meio de tanto será que, há espaço para o friozinho na barriga, para as noites a pensar no assunto (e as sonhar!), para os despertares repentinos em jeito de "e seu acrescentar mais isto e retirar aquilo e disser assim e assim?" e para as doidas e constantes alterações na apresentação que tenho preparada.
Diz-me a experiência que comigo a coisa funcionará melhor no improviso e na surpresa. Ora anda cá agora, já, já e diz-nos umas coisas interessantes. É que isto de estar à espera do dia D e da hora H não é nada, nada, compatível com o meu lado mais neurótico (nem com a minha barriga de flor de estufa).
Bem, desta vez, já faltam muito menos que 24horas de especulação...