Desculpem, mas hoje eu sou a maior!
Hoje estou absolutamente orgulhosa de mim, de maneiras que me terão de permitir este pequeno momento de gabarolice.
O mestrado em psicologia clínica está finalmente terminado. Sou "mestra" e com glória. O nervoso e ansiedade foram totalmente em vão, porque na verdade não tinha nada com que me preocupar. Segundo o júri e a arguente, fiz um trabalho quase-quase irrepreensível e absolutamente delicioso. E assim começou toda uma enxurrada de elogios à minha pessoa e à minha tese, que foi mote para uma agradável troca de ideias entre mim e a arguente querida-querida que me foi atribuida, quase me esquecendo que estava ali a ser avaliada.
E de elogio em elogio lá foi o meu ego subindo, subindo...e hoje por lá ficará, a recordar "uma excelente capacidade de comunicação e argumentação", "um discurso claro, preciso e perceptível", "uma tese com um carácter formal e científico extraordinário", "uma excelente escolha de palavras", "uma excelente capacidade de relacionar ideias e tirar conclusões", e, o mais importante para mim, "um trabalho que revela um enorme esforço e dedicação".
Posto isto, tive direito a muitos beijinhos, a muitos elogios, a muitos "é um orgulho para esta universidade ter alunos como você" (ficamos asssim a saber que a universidade tem mais orgulho em mim do que eu nela!), a um abraço apertado da directora de curso e a um magnífico, lindo, lindo, lindo, 18 como classificação final.
Se me estive a gabar? Estive. Mas hoje eu mereço.