Das memórias com sabor
Era o chocolate preferido de um tio meu. Juntamente com o relógio de cuco que punha a tocar sempre que alguma criança ia lá a casa, estes chocolates estavam sempre presentes nas minhas visitas a sua casa, que normalmente culminavam com um na minha mão. Na altura adorava esse pequeno gesto e, muitas vezes, dizia: "Vou à tia F. e ao tio S. ver o cuco", na esperança de me lambuzar com um desses quadradinhos recheados a menta.
Hoje, é também um dos meus chocolates preferidos (a par com o Ferrero Rocher, talvez os únicos chocolates de que gosto). Ontem trouxe uma caixinha para casa (é impressão minha ou são muito mais baratos agora do que há uns anos atrás? O mesmo já não podemos dizer do Ferrero...) e contei esta história ao meu namorado. Lembrei-me dela. Como sempre me lembro quando como um After Eight.