Num típico dia de chuva...
Há filas e mais filas e o regresso a casa dura mais uma hora do que é habitual, porque por onde quer que se vire e se fuja há filas e mais filas e carros batidos e caras fechadas. E eu bem respirro fundo, ponho uma boa música a tocar no carro e começo a cantarolar sem me importar com o que o vizinho do lado poderá pensar.
Mas tudo tem limites e para mim o limite é ouvir o mesmo cd tocar duas vezes e mesmo assim não ter chegado a casa, levar com uma valente trovoada pelo caminho (sim, eu tenho me-do da trovoada) e chegar a casa e perceber que estamos sem luz, o que entre outras coisas significa que o portão nem sequer abre.