Da (minha) vida
"(...) O seu consultório confirmava a teoria de um cínico colega da faculdade: os pacientes de psicoterapia são noventa por cento "não consigos" e dez por cento ociosos ricos.
Alan tinha a vida relativamente facilitada: ninguém tinha qualquer doença terminal, ninguém era suicida, ninguém perdera um filho (...)"
Pelo mundo fora, Julia Glass
E ao ler isto percebi que não posso afirmar o mesmo.No meu caso profissional tudo o que tenho é casos de doenças terminais ou doenças graves e incapacitantes, alguns são suicidas (ou pelo menos tentam sê-lo) e quase todos perderam alguém...um filho, um marido, uma esposa...e a solidão...e a solidão...Se era experiência e lições de vida que eu procurava não encontrarei nada melhor.