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1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

...ou pura incapacidade de amar...

 

   Diz que há por aí uma espécie de "modo de vida" no que a relacionamentos diz respeito que apelidam de "Fuck Friends". Woooh...

   Segundo a revista Elle "Há cada vez mais mulheres que preferem um fuck-friend a um namorado".. E deixa a dúvida no ar: "Uma forma livre de viver a sexualidade ou pura incapacidade de amar?". Alguns exemplos são citados. Por exemplo, diz a Laura, de 31 anos, que é "quase higiénico" (esta ainda não percebi). E porquê? Diz ela que não tem namorado mas precisa de ter relações sexuais de vez em quando. Vai daí, fuck-friend, assim uma espécie de amigo colorido mas em linguagem de gente grande. E então a Laura, diz que se encontram quando podem, jantam, falam sobre os problemas do dia-a-dia, dos amigos, do trabalho e no fim do serão vão para a cama juntos. Dizem eles que desta forma "conseguem ter uma vida sexual conciliável com uma intensa actividade social e profissional onde um verdadeiro namorado não teria lugar". E tudo isto há...6 meses! Já vi relacionamentos (e casamentos) durarem menos, porque afinal isto do fuck-friend não é a mesma coisa que dormir com um homem diferente todos os dias. É dormir sempre com o mesmo homem e mandá-lo embora de manhã, em jeito de filme americano.

   Não querendo ser tendenciosa, o artigo acrescenta e eu sublinho que "na opinião de alguns psicólogos, os fuck-friends são, acima de tudo, um escudo contra o sofrimento inerente a uma relação séria (...) um sistema prático mas revelador de um grande problema de auto-estima. É uma admissão de derrota. É desistir na casa de partida. É optar por uma relação fácil na qual o outro não tem o direito de julgar e onde não existe pressão para agradar".

   A conclusão parece-me simples: "Devemos alarmar-nos se a nossa vida sexual se resume a uma noite esporádica, passada nos braços de um homem que despachamos na manhã seguinte? Não se for uma fase, um período intermédio em que nos recuperamos do passado e ganhamos força para passar à etapa seguinte, tranquilizam os psicólogos. Mas se, pelo contrário, acontece ao longo de anos e anos, é terrível! Não podemos ter sempre um travão nas nossas relações. O amor exige entrega".