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1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

"A Casa vai a Casa"

 

   Hoje, no âmbito das I Jornadas de Envelhecimento Activo, tive a oportunidade de participar num workshop muito interessante, de seu nome "A Casa vai a Casa", promovido por músicos da Casa da Música e ministrado por dois músicos (Paulo Neto e Bruno Estima). Utilizando as palavras dos próprios organizadores do projecto:

 

É o nosso serviço ao domicílio. Concebido para comunidades que não se podem deslocar à Casa da Música, este projecto pressupõe a visita de formadores do Serviço Educativo a instituições. Na bagagem têm vários modelos de workshop, a seleccionar consoante a natureza do grupo de trabalho, e a vontade de envolver em experiências artísticas estimulantes quem tem um acesso restrito, ou mesmo inexistente, a uma vivência musical positiva.

Iniciado há quatro anos, A Casa vai a Casa já levou a prática musical a hospitais, centros de apoio à terceira idade, à infância e a cidadãos com necessidades especiais, unidades de reclusão e instituições de solidariedade social. Realizadas a pedido, estas visitas ocupam um espaço cada vez maior na agenda do Serviço Educativo, o que reflecte a oportunidade de um projecto com que se procura combater a exclusão social, incentivar o sentido de comunidade e restaurar a auto-estima de cada um dos participantes.

 

   Basicamente, o que eles fazem é criar uma interacção muito gira com o público (seja ele qual for) potenciando todas as nossas capacidades cognitivas, funcionais e emocionais, ao mesmo tempo que estimulam a nossa criatividade e sentido musical. Rapidamente puseram o auditório a cantarolar, a saltar, a bater palmas, a balbuciar e a fazer as mais variadas coisas, a maioria delas impensáveis para um ciclo de conferências, o que me leva a concluir que pode ser feito um trabalho muito interessante com as ditas populações específicas.

 

   Fica um pequeno vídeo de uma reportagem realizada no IPO acerca de uma das aplicações deste projecto em crianças com cancro.