Os óscares
É a altura perfeita para falarmos dos óscares, mais propriamente dos nomeados para melhor filme. Este ano consegui ver todos os nomeados antes da cerimónio e por isso, posso escolher os meus favoritos. Comecemos então:
Lincoln - para mim, a grande desilusão. Estamos a falar de Spielberg e isso basta para esperarmos um grande filme. Eu achei-o apenas uma grande seca. Demasiado politico, demasiado parado...Já Daniel Day Lewis está fabuloso no papel principal e por isso a estatueta de melhor actor poderia muito bem ir para ele.
Guia para um final feliz - mais uma desilusão. Para mim, não passa de uma comédia romântica com um final completamente previsível desde o início. Não lhe percebo a nomeação para melhor filme, nem aplaudo os seus actores principais como favoritos.
00.30, A Hora Negra - gostei deste filme, embora perceba que não é o típico filme que venceria o óscar. E uma salva de palmas para a actriz principal.
Os Miseráveis - tinha tudo para ser aquele filme que nos faz chorar baba e ranho, mas o facto de ser totalmente cantado tornou-o muito difícil de ver para mim. E eu até aprecio musicais, mas este torna-se maçador de tão grande que é. Uma boa produção, sem dúvida, que bons cantores nos mostra, mas not my kind.
Bestas do Sul Selvagem - gostei deste filme, mas do que eu gostei mesmo foi do desempenho da pequena grande actriz principal, que merecia, de longe, a estatueta para melhor actriz. 9 anos? Really?
Django - o nosso amigo Tarantino...gostei do filme, é um facto. Grandes actores, outro facto. Mas depois há a questão Tarantino que a determinada altura torna aquilo um bocadinho irreal demais a roçar o fantasioso e é aí que, para mim, o filme perde, e para os Tarantino aholics o filme ganha.
Argo - ganhou os prémios de cinema até agora e de forma bem justa. Para mim, o melhor filme da lista e um Ben Affleck que está cada vez mellhor actor. Num frente a frente como Lincoln, esta história prende muito msis ao ecrã.
A vida de Pi- vejam o filme apenas pelo início...que belas imagens!! Não me parece suficiente para óscar, mas ainda assim argumento interessante e um Richard Parker muito fofo.
Amour - mais uma vez, não vejo que possa ser o típico filme de öscar, mas que é um grande filme, não há dúvidas. Assustadoramente real e puro, desempenhos magníficos e uma história que facilmente sai da tela para a vida real. Um dos melhores dos eleitos.
Agora é aguardar.