Há tantas coisas para ver...
«Quanto tempo, por exemplo, passamos a olhar para os semáforos, à espera que fique verde? Ao fim de uma vida, deve ser um Verão inteiro. Porque é que não damos valor à paragem e ao sítio onde estamos, como se estivessemos de férias, num miradouro peculiar?
Há tantas coisas para ver. É um espectáculo de pormenores e observações. Nenhum dia é igual ao anterior; nenhum momento até.
(...)
Não há tempo morto. Nem há falta de tempo. Há o tempo e a ausência de tempo. O tempo é a vida. A ausência de tempo é a morte.
Nós temos um intervalo entre nascer e morrer. Só um. So um intervalo. Sò um tempo. Só uma vida.»
Como é linda a puta da vida, MEC