1 de Janeiro de 2014
O primeiro dia do novo ano amanheceu como todos os outros, mas mais silencioso do que uma habitual quarta-feira. É o mundo de ressaca pelos festejos ou o mundo a preguiçar e a aproveitar para ouvir a chuva cair lá fora enquanto ficamos no quentinho de uma cama...é isto que eu mais gosto no dia 1 de Janeiro: o silêncio de uma manhã que arranca lentamente e que anuncia um dia que se arrastará na preguiça e conforto de um lar. Acordei com a mesma vontade de viver que todos os outros dias e sem planos especiais ou diferentes para os próximos 364 dias e meio para além daqueles que já estabeleci como objectivos de vida...não acho que hoje se abra um novo livro em branco (para além da agenda!), porque a vida é uma continuidade de momentos, ou de capítulos e histórias e parágrafos e nunca um livro completo que tem de ser substituido por um outro, em branco. Todos os dias escrevemos algo, nunca podemos apagar nada, mas podemos sempre virar a página...escrevemos e escrevemos e escrevemos, dia após dia, sem nunca esgotarmos as páginas, as experiências e as aprendizagens. Porque a vida é um livro que nunca se fecha. Nem mesmo com a morte.