«A Vegetariana», Han Kang
Uma combinação fascinante de beleza e horror.
Ela era absolutamente normal. Não era bonita, mas também não era feia. Fazia as coisas sem entusiasmo de maior, mas também nunca reclamava. Deixava o marido viver a sua vida sem sobressaltos, como ele sempre gostara. Até ao dia em que teve um sonho terrível e decidiu tornar-se vegetariana. E esse seu ato de renúncia à carne - que, a princípio, ninguém aceitou ou compreendeu - acabou por desencadear reações extremadas da parte da sua família. Tão extremadas que mudaram radicalmente a vida a vários dos seus membros - o marido, o cunhado, a irmã e, claro, ela própria, que acabou internada numa instituição para doentes mentais. A violência do sonho aliada à violência do real só tornou as coisas piores; e então, além de querer ser vegetariana, ela quis ser puramente vegetal e transformar-se numa árvore. Talvez uma árvore sofra menos do que um ser humano.
Este é um livro admirável sobre sexo e violência - erótico, comovente, incrivelmente corajoso e provocador, original e poético. Segundo Ian McEwan, «um livro sobre loucura e sexo, que merece todo o sucesso que alcançou». Na Coreia do Sul, depois do anúncio do Man Booker International Prize, A Vegetariana vendeu mais de 600 000 exemplares. Aplaudido em todos os países onde está traduzido, é um best-seller internacional.________________________________________________________________
Minhas senhoras e meus senhores leitores, aqui temos um dos melhores e mais surpreendentes livros do ano (e não sou só eu que o digo)!
Absolutamente obrigatório. Viciante. Surpreendente.
"A vegetariana" é tudo menos uma refeição ligeira ou um livro light. Chega a ser agressivo, doloroso, transcendente e com um "quê" de fantástico e "mas que raio é isto?". Não há como não nos rendermos e não querermos devorar esta história só para conhecermos o seu final. não dá para explicar. Tem mesmo de ser lido.
Reforço: obrigatório!