Histórias com gente dentro
Quando o ser humano se conforma e aceita com aparente normalidade o facto de passar toda a noite com uma fralda a transbordar de urina e fezes até ao pescoço (e acreditem que é literalmente e estou a ser muito simpática), julgo que chegamos ao cúmulo da miséria humana.
Onde fica o viver? Onde ficam as condições minímas de sobrevivência? Onde fica a dignidade? Onde fica a nossa capacidade de continuarmos o nosso dia como se não o tivessemos começado com aquele cenário?
Hoje é só isto. E já tanto...