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1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

Comunicado

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Meu querido abacate, tu sabes que eu te adoro, de toda e qualquer forma, ao natural, no pão, no iogurte, na salada, ou como quer que seja, não fosses tu um gorduroso alimento da moda, do bom, do bem e do fit. Acontece que, vá lá o diabo ou quem quer que seja que gere o além dos abananares saber porquê, me causas umas dores de estômago brutais menos de 10min depois de te ingerir e que ficam para todo o dia. E como se isto não chegasse, às vezes também há direito a manifestação intestinal pouco simpática. Eu bem tentei, tu sabes que tentei e insisti e gostava mesmo de perceber o porquê de não sermos compatíveis, mas hoje, a metade de ti que comi ao pequeno almoço foi a nossa última vez. Definitivamente. Sei que me vai custar mais a mim do que a ti, sei que nem vais sentir a minha falta pois há mais quem te adore, mas na vida há que reconhecer quando as coisas não estão bem e claramente as coisas entre nós não estão a funcionar. Por isso, em meu nome e em nome do meu estômago, adeus. Nem sequer é um até já. É um adeus. Um sofrido e sentido adeus. 😢🥑 Já agora, alguém me consegue explicar o porquê desta intolerância do meu estômago ao abacate?

Zona de conforto alimentar

   Para quem se preocupa em manter uma alimentação equilibrada e um estilo de vida saudável (e não, para quem se preocupa em não engordar ou fazer dietas que não trazem mudanças estáveis), sair da nossa "zona de conforto alimentar" é uma tarefa complicada. Falo de alterar temporariamente os nossos hábitos alimentares devido a momentos especiais, como por exemplo o Natal ou outras festividades ou férias. Senti esta dificuldade nestes 3 dias em que estive em Madrid e tive de procurar na rua todas as refeições que fiz, num país onde valorizam loucamente farináceos e hidratos e parece que só existe pão (e eu adoro pão, mas tudo tem limites), batatas e fritos (duas coisas que bani quase completamente da minha alimentação) para comer! É certo que tentamos adaptar os nossos hábitos àquilo que temos disponível e que não são uns dias de deslizes que vão prejudicar a nossa saúde, mas o facto é que, como não fazemos da nossa alimentação uma dieta mas sim um estilo de vida, alterar os nossos hábitos alimentares chega a ser desagradável para nós. Pelo menos da minha parte, há muita coisa que simplesmente "deixei de gostar" e que o meu organismo não tolera pacificamente, principalmente doces (estou tão habituada não usar açucar em nada que comer uma simples bolacha para mim neste momento chega a ser desagradável), fritos (o meu organismo tornou-se altamente intolerante ao que quer que seja frito) ou fast food (já nem as batatas fritas do Mc Donald`s me sabem bem!). Por isso, para mim, sair da minha zona de conforto alimentar não é nada fácil, já para não falar do factor psicológico e daquela sensação rídicula e irracional de "eu não devia ter comido isto" que absurdamente ainda não consigo controlar. 

   Não são fanatismos nem obsessões. É um estilo de vida que adoptamos e que, como tal, tem hábitos que valorizamos e outros de que fugimos. É preciso flexibilidade e racionalidade, mas enraizamos de tal forma os nossos princípios (mesmo os alimentares) na nossa maneira de ser que fica difícil não sentir um certo desconforto quando a música toca de forma diferente. 

   Quem sente o mesmo?

Olha o iogurte do bem!

   Não sei se já perderam 10 minutos do vosso tempo a analisar as tabelas nutricionais do iogurtes que estão no mercado. 

   Eu já o fiz algumas vez e consigo sempre assustar-me, especialmente quando passo para os iogurtes supostamente mais saudáveis (vulgo "light"), que nos deveriam oferecer opções boas e equilibradas especialmente nas quantidades de açúcar e gordura, mas que muitas vezes são bombas calóricas! 

   Sendo eu uma monstruosa consumidora de iogurtes, analisar esta composição nutricional é uma prioridade para mim e depois de muito procurar e me desiludir já há algum tempo que me mantenho fiel às coisas simples: iogurtes magros, sempre! E, salvo raras excepções para desenjoar, os iogurtes cá em casa são sempre naturais magros (não açucarados). Depois de muito procurar encontrei as minhas duas opções que me pareceram mais saudáveis: o iogurte natural slim da marca continente e o grego natural ligeiro do lidl. O pingo doce também tem uma opção grego light com um pouco mais de gordura, comparativamente com os do lidl. 

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   Quanto aos iogurtes líquidos, que não aprecio tanto mas que por vezes bebo para um lanchinho mais rápido e ligeiro, tenho-me virado também para os slim da marca continente, já que acho todas as restantes opções excessivamente doces, especialmente os Corpos Danone ou Activia. 

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   Fugindo dos iogrutes lácteos, confesso que sou adepta de um bom yofu, nomeadamente os da Alpro Soya, natural ou de coco. Os dos restantes aromas são deliciosos é certo (e o lidl tem uns igualmente saborosos e bem mais acessíveis) mas mais uma vez muitos deles têm quase dois pacotes de açucar lá dentro! 

   Nem sempre é fácil escolhermos os melhores iogurtes, mas a regra é quanto mais simples e menos cor e sabores tiverem maiores as garantias de estarmos a comer algo minimamente saudável. Tudo o que tem na embalagem as palavras "cremoso", "pedaços" ou "tentação de" ou aqueles que nos prometem sabor a cheesecakes e doces que tais está mais que visto que, apesar de poderem ter um sabor agradável, estão cheio de tudo o que nos faz mal!

 Gostava de conhecer as vossas escolhas, porque a partilhar é que aprendemos e descobrimos coisas novas!

 

 

 

Saudável sim...mas nem tanto!

A propósito do que por aqui escrevi há dois dias, encontrei um artigo perfeito. Aqui ficam alguns excertos. Vale a pena lerem o artigo completo.

Como nutricionista, nos últimos tempos, tenho-me apercebido que algumas pessoas vivem escravas da dieta e criam uma obsessão muito pouco saudável com a comida.

Seguem páginas, instagrams,blogs, e tudo o que existe, numa tentativa de absorver toda a informação possível, mas não filtram essa informação nem a sabem adaptar à sua própria realidade. E a alimentação passa a ser a preocupação central do dia-a-dia com o objetivo de alcançar a “dieta saudável perfeita”.

A alimentação saudável não deve envolver restrições e não deve classificar os alimentos em “bons” e “maus” ou em “saudáveis” e “não saudáveis”. É preciso sim, adquirir um estilo de vida que promova saúde, mas sem entrar em negação com um dos maiores prazeres da vida: o prazer de comer.

Associada à alimentação está a socialização, que é drasticamente abalada por esta obsessão pela dieta perfeita.jantares com amigos, namorado/namorada, familiares, etc, tornam-se incompatíveis com a adoção destes comportamentos e o isolamento social é a consequência.

Outro grande problema associado à ortorexia é a criação de um sentimento de culpa quando as regras autoimpostas são quebradas e a tendência é a adoção de dietas cada vez mais restritas e as carências nutricionais vão-se refletir.

Uma alimentação saudável pressupõe uma alimentação variada, com quantidades adaptadas e proporcionando todos os nutrientes necessários ao individuo. Uma dieta saudável é uma dieta equilibrada. Eu costumo dizer que uma “má” refeição não torna ninguém pouco saudável, assim como uma “boa” refeição não torna ninguém saudável. O equilíbrio é a chave!

Mas não vai ser uma fatia de bolo, um gelado ou uma fatia de pizza numa data especial que vai fazer com que não obtenham os resultados pretendidos ou que se tornem pessoas “não saudáveis”.

Somos o que comemos

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   Foi este o tema da grande reportagem exibida esta noite no Jornal da Noite da Sic, que se centrou sobretudo na quantidade assustadora de açucar que os portugueses, especialmente as crianças, ingerem por dia, a maior parte dele "mascarado" nos alimentos habitualmente consumidos, alguns deles ditos saudáveis. Refrigerantes, bolos, bolachas, cereais de pequeno-almoço, até mesmo alguns dos supostamente inocentes iogurtes, molhos, fast food, chocolates, gomas... um sem fim de alimentos carregados dessa coisa boa para o paladar e para o cérebro (sim, para algumas pessoas, é mesmo um mecanismo de compensação ou de lidar com algo menos bom), que ingerimos inocentemente e que ao fim de um simples dia mais que triplicam a quantidade de açucar que deveriamos ingerir diariamente.

   Para mim não constituiu novidade a maioria das coisas que ali se falaram. Já há muito tempo que abri os olhos para os perigos de uma alimentação não saudável e que reduzi bastante, muito mesmo, o consumo de açucar. Acima de tudo, e para mim o mais importante que se disse naquela reportagem, preocupou não o reflexo que a minha alimentação poderia ter na balança, porque de facto para mim isso nunca foi um problema, mesmo quando comia pacotes de bolacha maria de uma vez só e cereais de mel diariamente ao pequeno-almoço, mas as consequências internas e escondidas que isso poderia vir a ter a longo prazo. Se a balança nunca oscilou muito, estava com certeza a alimentar a possibilidade de mais tarde vir a sofrer de uma carrada de doenças assustadoras e debilitantes. Talvez por ver diariamente, no meu emprego, aquilo que bichos assustadores como o AVC, a diabetes, a hipertensão, o colesterol elevado, o excesso de peso, o cancro... nos podem fazer e no que nos podem tornar ou como podem simplesmente reduzir a nossa existência a nada de um momento para o outro, a minha consciencialização foi ainda maior. Para todos aqueles que insistentemente dizem que eu tenho a mania das dietas, que não percebem porquê de tantas restrições quando sou magra ou até mesmo me acham uma espécie de viciada em exercício físico, eu respondo que estou a olhar pela minha saúde, muito mais do pela minha balança. E se continuam com dúvidas de que a alimentação é das coisas mais importantes que podemos fazer em prol da nossa saúde e das poucas que conseguimos controlar enquanto tentativa de prevenirmos determinadas doenças, eu convido-vos a assistirem a esta reportagem, ou simplesmente a acompanharem-me num dia de trabalho. Apresento-vos uns quantos casos de vidas suspensas que, quem sabe, poderiam ser diferentes se soubessemos olhar mais por nós.

   Como em tudo o resto, reduzir o consumo de açucar é uma questão de hábito e treino. O sabor das coisas é diferente, é. Mas também é mais natural e tremendamente mais saudável. E ao final de algum tempo vão começar a usar a frase que mais repito "ui, não gosto, é muito doce! Bah! Enjoa!", mesmo para aquilo que passaram uma vida a comer.

   Cuidem-se.

   

Coisas da boca

   

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A parte boa de termos esta mania da alimentação saudável e de não comermos isto e aquilo porque faz mal a aquilo e a isto é que quando vamos a cometer esses ditos pecados alimentares simplesmente essas coisas não nos sabem bem, ou causam-nos mesmo alguns desconfortos. 

   Assim de repente: eu não como fritos; as duas últimas vezes em que os comi, em formato batata frita e filete de pescada, estive o resto do dia a águas com gás e medicação para as dores de estômago e de cabeça, de maneira que julgo que foi a definitiva sentença de morte dos fritos. As duas últimas vezes em que fui jantar fora com a suposta intenção de comer uma francesinha, cheguei ao restaurante e descobri que facilmente as trocava por um prato de peixe ou de massa. Há pouco tempo comi duas bolachas Maria (há quantos meses não tocava numa?) do meu afilhado e perguntei "isto é Maria?", simplesmente porque não me estavam a saber bem e eu devorava pacotes destas. No Domingo dei uma trinca na nata que o meu namorado comia com o maior gosto do mundo e o meu pensamento automático foi "ui, que enjoativo"... 

   Começo a temer o dia em que vou ter uma reacção do género ao comer gelados, mas o certo é que o nosso organismo (ou o nosso cérebro) se habitua a determinado tipo de alimentação e começa a ser difícil fugie a essa regra, o que vem demonstrar que realmente é tudo uma questão de hábito e não de sacrifício, até aquele dia em que tudo se torna natural em nós. 

   Boas comidas!

A propósito das modas da alimentação saudável

"Uma das “infelizes” modas do momento nas ciências da nutrição passa por isolar um determinado nutriente ou constituinte de um alimento e extrapolar os efeitos que este poderá ter na nossa saúde, descontextualizando-o da sua matriz alimentar original."

Pedro Carvalho, assistente convidado da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto

 

Assim de repente: lactose, glúten, ácidos gordos saturados, hidratos de carbono, frutose... o que virá a seguir? 

O leite, a soja e as imitações

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É este o título de um artigo publicado no site Público Lifestyle e que me deixou a pensar. 

Eu sou pessoa que adora leite. Sempre gostei. Quente, frio ou morno, simples ou com cevada, vai sempre bem. Levada por estes movimentos anti-leite, também eu equacionei a possibilidade de deixar de beber leite, principalmente quando me apercebi que o meu intestino tinha dias em que não era dos meus melhores amigos. Fiz teste de intolerância à lactose, que deu negativo, e aquele outro do "uma semana sem leite, outra com" e avaliar as diferenças, que não foram nenhumas para mim. Ainda assim, duas decisões: leite sem lactose, que seria de mais fácil digestão, e redução do consumo: nunca mais que um copo por dia e apenas 2 a 3 vezes por semana. Pelo meio, abri as portas às sojas, que sempre gostei em formato líquido ou sólido, mas das quais não posso exagerar também por causa do meu intestino e até do meu estômago, e aos ditos leites, que de leite nada têm, de arroz, aveia e coco, que adoro mas é estupidamente caro (amêndoa não mi gusta!). 

Diz então este artigo que as bebidas de soja, de soja pouco ou nada têm, que a própria soja tem muitos "ses" (por acaso sempre a achei um alimento de digestão nada fácil) e que os "sumos", como lhes chamam, de arroz e etc, têm mais açucar que proteínas, concluindo com um Se tolera bem o leite de vaca e o bebe moderadamente continue. Acredite que há muitas outras coisas mais importantes que pode mudar na sua alimentação e estilo de vida para melhorar a sua saúde. 

E andamos nisto: leite de vaca faz mal, leite de vaca não faz mal. Apostem nas bebidas subsitutas do leite, mas afinal as ditas pouco subsitutem e têm mais açucar do que coisas boas? Afinal em que ficamos??? Por mim tudo bem quanto a beber leitinho. Nunca fui nessa teoria do ser humano ser o único mamífero que continua a beber leite em adulto. Se pensarmos bem, o ser humano também é o único mamífero que tem livre e fácil acesso ao leite ao longo de toda a vida. Os animais têm-no apenas enquanto são amamentamos, já que não encontram leite na natureza. Se o encontrassem será que não o beberiam? Dêem leite a um gato adulto e na maioria dos casos ele bebe-o e por algum motivo já vemos algumas marcas a venderem leite para gatos e cães. 

Afinal, quais são mesmo os malefícios do leite? É da lactose? Bebem-no sem, que deve ser mais ao menos como beber uma cerveja sem álcool. O leite faz mal mas podemos empanturrar-nos de iogurtes, usar leite para confeccionar alguns pratos e até recorrer à proteína láctea para alguns desportistas... não são contrasensos?

O Homem sempre bebeu leite. Faz parte da nossa história e como diz a Mimosa, "faz parte de nós". Para além de que o leite, mais do que uma excelente bebida, é um excelente alimento e uma riquíssima fonte de cálcio. Acho que como em tudo o que está relacionado com a alimentação, não podemos cair em extremismos e cortes radicais. Mais uma vez, moderação e variação deverá ser a palavra de ordem, ou como diz o artigo, é uma questão de ir "variando os venenos". E sobretudo, é importante não nos deixarmos levar pelas "modas alimentares" e termos sempre noção que muitas delas surgem de grandes estratégias de marketing, por algum motivo a moda do "pela sua saúde, não beba leite" foi acompanhada por um boom de tudo quanto é alternativas ao leite a preços muito pouco simpáticos (porque como é normal, tudo o que está na moda, não é barato). 

Eu vou continuar a beber o meu leitinho sem lactose, que com este frio me sabe pela vida. Venha quem vier. Nos entretantos, há espaço para os outros "sumos", porque eu gosto deles e de variar.

It`s not a phase

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  É isto e só isto. Só isto tudo. Uma forma de ser, uma forma de estar, uma forma de viver. A única forma com que nos sentimos bem. Aquela que é saudável sem pressões ou obrigações e que faz parte de nós. Naturalmente. Uma preferência por um estilo de vida saudável que nos permite continuar a ter uma vida ao nosso gosto e ao gosto de tudo aquilo que é bom e sabe bem, incluindo aqueles pecados alimentares que, no final, não nos pesam nada nas coxas, na consciência ou na balança. 

   E é tão bom sentirmo-nos bem...

   

Das coisas que me fazem muita confusão...

 

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 Eu gosto de saladas e legumes e toda a espécie de verdes. Gosto de os misturar, aproveitando tudo o que tenho em casa e, basicamente, qualquer conjugação me agrada. Nas refeições fora de casa a regra é a mesma, ou seja, nenhuma! Misturar, misturar, misturar... tudo está bem por mim! 

   Ora, o que me faz mesmo confusão e que eu não percebo é essa mania que a maioria das pessoas tem de regar e complementar as saladinhas com todo o tipo de molhos, alguns dos quais misturam mais coisas do que a própria salada e que me parecem todos estupidamente calóricos e incompatíveis com a suposta alimentação saudável que estaria inerente a uma refeição "saladiana". 

   Adoro quando me perguntam "e para molho?" e a resposta "nada ou só um fiozinho de azeite se tiver" suscita aquele olhar de "really?? Nada!?!". 

   Vamos lá ser coerentes! Se é para ser saudável, fiquem-se pelo nada!