Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

Head full of dreams

IMG_2360.JPG

 

Já fui uma sonhadora. Daquelas do clássico tipo de "sonhar acordada". Já criei muitas histórias, já idealizei destinos, já imaginei o futuro cor de rosa que gostaria para mim, já fiz planos e mais planos que ficavam a dever uns bons trocos à razão. Já fui isto tudo. E a maior parte das vezes gostei de o ser. Depois veio a vida e eu cresci. Veio a vida ( e felizmente até veio calma e pacífica, comparativamente com tantas outras guerras a que chamam vida) e a experiência e a mãe de todas as mudanças: a maturidade. E quando a maturidade chegou e se instalou deixou de haver espaço para sonhos e a menina sonhadora tornou-se ambiciosa. E é isto que acontece quando crescemos: deixamos de sonhar com o impossível para passarmos a acreditar que se chegamos até aqui somos capazes de ir mais além e ser mais e melhor. Na. Isa real, os sonhos dão lugar a está ambição boa e saudável que não nos deixa estagnar, que não permite acomodações ou "deixa estar assim que está bom". Quando está bom, pode ficar melhor. Sem ser preciso sonhar, mas com muita capacidade de acreditar e lutar por aquilo que se calhar um dia foram sonhos, mas que hoje são possibilidades e vontades reais. Não sinto falta de sonhar. Como sentir, quando sou tão feliz a festejar todas as minhas conquistas?