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1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

Uma palavrinha aos habitantes daquela aldeia de Vila Flor que adora gatos...

   Para aqueles animais que chamam ritual ou tradição ao infeliz, vergonhoso, lamentável e desumano episódio de colocar um gato fechado num qualquer recipiente pendurado num poste a arder e ainda têm a grandessíssima lata (para não usar outro palavreado aqui) de afirmar orgulhosos e contentes que o bichinho não sofre, quando todos o vimos a fugir com o pêlo a arder, eu gostava de deixar uma sugestão: e que tal se, só assim para nos certificarmos das coisas e experimentarmos algo novo, e até quem sabe mostrarmos que gostamos tanto de animais que queremos passar pelo que eles passam, vos fechassemos num barril de madeira, pendurados num poste a arder, e esperassemos que caissem ao chão e conseguissem escapar?? Ah! Mas com o mimo de sairem do barril com o corpo em chamas, que assim a festa fica bem mais animada!!! Então que tal?? Bora lá experimentar??? Candidatos??? Um de cada vez, por favor! Vão ver que estar fechado em qualquer lado enquanto vos chegam fogo não é a maior diversão que uma festa pode proporcionar. 

   Mas por favor avisem-me do dia em que isso vai acontecer. É que eu quero estar lá a assistir e faço questão de me certificar que saem de lá a arder mesmo, porque tudo o que não vos provoque sofrimento e dor desumanos não é castigo suficiente. 

   

Expozoo '14

   

Exponor. Para a esquerda tinhamos a Exponoivos, para a direita a Expozoo. Não houve qualquer hesitação.  Facilmente troco um vestido de princesa por bichinhos peludos. Uma tarde muito bem passada entre cães, gatos e outros bichinhos que me enchem o coração. 

Adeus Margarida

   Apareceu cá em casa há mais de 12 anos, na altura em que faziamos as mudanças. Não sabia voar e, apesar das tentativas de a ensinarmos, nunca aprendeu. Era uma rolinha de gaiola, mas uma rolinha amestrada. Adorava colo e cabeças, festinhas nas penas e dava sinal sempre que alguém conhecido se aproximava. Se fossemos ter com ela, recebiamos muitas bicadinhas e muitos "uh-uh-uhs".
   Este Verão, a velhice chegou. Ontem saltou para o fundo da gaiola e hoje partiu. Nunca voou, mas tenho a certeza que foi tão feliz como todas as suas amiguinhas.
   Eu sei que é só uma rola, mas quando se gosta de animais (e cá em casa todos gostam), cada pormenorzinho conta.
P.S - Não se deixem iludir pelo nome. A Margarida era na verdade um macho man, but once Margarida, Margarida forever.