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1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

A minha primeira vez...

   ...ao volante de um desportivo foi hoje.

 

 

   Não, não mudei de carro. Ao final de um ano o namorado lá me convenceu a fazer-me à estrada no seu amor-perfeito (confirmo o que por aí se costuma dizer de que dentro de um alfa romeo há sempre um homem bonito). E lá agarrei eu a chave, puxei o banco todo para cima (e mesmo assim não via um gigante à minha frente), baixei o som do rádio, concentração total e eis que sai o primeiro comentário (à gaja, por sinal): "Ui, a embraiagem não vai para baixo, isto está preso" (observações de quem conduz um piqueno Fiat Punto diariamente). E entre risinhos e Ui Ai, fiz-me a 2 ou 3 buracos e lá fomos nós marginal fora e os olhares a voltarem-se à nossas passagem, ele orgulhoso do carro que tem e eu a confirmar a minha paixão pela condução de carros "que puxam bem".

   Já se sabe que o que custa é a primeira vez, por isso, agora quero mais! (falta saber se o dono do popó aprova tal facto...prometo que o alarme da velocidade...toca mais vezes para a próxima!!!)

 

Gelou

  

   Sabem o que é pior do que ter aulas até às dez e meia da noite de uma sexta-feira de temperaturas negativas em que a neve caiu onde não caia há anos e anos? É chegar ao carro e praticamente não ver o carro, mas sim algo em forma de carro coberto de gelo. Melhor, melhor é tentar abrir a porta e descobrir que esta não abre porque gelou! E quando finalmente conseguimos abrir a porta do condutor entramos e pensamos: e agora? não vejo absolutamente nada! Limpa para-brisas, esquece! Inúteis. Tentar abrir os vidros, esquece, estão colados com o gelo. Felizmente o namorado tinha dito "Leva o garrafa de água para deitares no vidro gelado". Ele nem deve acreditar que eu ouvi mesmo o que ele disse e levei a dita garrafa, que foi preciso partilhar com uns quantos outros vidros gelados. Conclusão: garrafa com água, um pouco útil. Bora lá ligar o ar condicionado no máximo do calor e esperar que isto derreta. E depois é um "salve-se quem puder" nos cruzamentos, porque os vidros não abrem, o gelo não derrete das janelas e eu não vejo um camião à minha frente. E lá vai ela todo o caminho a amaldiçoar o frio, o inverno, a neve, o gelo, as aulas à noite, aquela universidade e todos aqueles que se cruzam no seu caminho. 

   Ainda assim estou em casa, quentinha no meu quarto, o ar condicionado marca 26 graus e a caneca de chã "Sleep Well" (o que ela não faz por uma noite de sono fácil) repousa bem juntinho a mim. Já o carro ficou lá fora de castigo, no pátio, que é para aprender a abrir as portas e os vidros quando EU QUERO. E para aprender amanha bem cedo vais para o mecânico mudar o óleo. Toma lá.

   Boa Noite. Quentinha.

O carro que mudou de sítio

  

    Isto dá chuva e do vento é incompatível com caminhadas ao ar livre. Então vai daí caminha-se no shopping...engana-se quem pensa: "ah e junta-se o útil ao agradável, vê-se umas montras, faz-se umas compras de Natal...". Errado! Caminhamos é certo, mas no...parque de estacionamento. Ok! Agora estão a pensar: "Coitaditos, foi um momento de descompensação". Não, não somos maluquinhos. Simplesmente...hum...como dizer isto sem nos envergonhar?...bem...simplesmente...perdemos o carro no parque de estacionamento! Ele era vira para a esquerda, vira para a direita, "Mas tu lembras-te disto?", "E a porta era assim tão longe?", explora o lado esquerdo do parque, explora o lado direito, "Procura desse lado que eu procuro deste", e mais momentos vergonhosos do tipo. Até que "Espera. E este é o piso certo?", Não!!! Toca a ir para o piso -2. Problema resolvido. Errado! A saga continua. Lado direito, lado esquerdo, "não me lembro de passar aqui"...e acabámos a fazer a pé o percurso que fizemos de carro desde que entrámos até estacionarmos. E, lá estava ele, no mesmo sítio onde o tínhamos deixado.

   Valeu pelo exercício físico!