Quem vai ter a prenda mai linda, quem é?
É já no fim-de-semana que ele chega. Pretinho. A brilhar. Com cheirinho a novo. 0 Km. Cheio de paneleirices e modernices. E um tecto para ver as estrelas.
Tenho ou não tenho os melhores papás do mundo?
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É já no fim-de-semana que ele chega. Pretinho. A brilhar. Com cheirinho a novo. 0 Km. Cheio de paneleirices e modernices. E um tecto para ver as estrelas.
Tenho ou não tenho os melhores papás do mundo?
...ao volante de um desportivo foi hoje.
Não, não mudei de carro. Ao final de um ano o namorado lá me convenceu a fazer-me à estrada no seu amor-perfeito (confirmo o que por aí se costuma dizer de que dentro de um alfa romeo há sempre um homem bonito). E lá agarrei eu a chave, puxei o banco todo para cima (e mesmo assim não via um gigante à minha frente), baixei o som do rádio, concentração total e eis que sai o primeiro comentário (à gaja, por sinal): "Ui, a embraiagem não vai para baixo, isto está preso" (observações de quem conduz um piqueno Fiat Punto diariamente). E entre risinhos e Ui Ai, fiz-me a 2 ou 3 buracos e lá fomos nós marginal fora e os olhares a voltarem-se à nossas passagem, ele orgulhoso do carro que tem e eu a confirmar a minha paixão pela condução de carros "que puxam bem".
Já se sabe que o que custa é a primeira vez, por isso, agora quero mais! (falta saber se o dono do popó aprova tal facto...prometo que o alarme da velocidade...toca mais vezes para a próxima!!!)
Sabem o que é pior do que ter aulas até às dez e meia da noite de uma sexta-feira de temperaturas negativas em que a neve caiu onde não caia há anos e anos? É chegar ao carro e praticamente não ver o carro, mas sim algo em forma de carro coberto de gelo. Melhor, melhor é tentar abrir a porta e descobrir que esta não abre porque gelou! E quando finalmente conseguimos abrir a porta do condutor entramos e pensamos: e agora? não vejo absolutamente nada! Limpa para-brisas, esquece! Inúteis. Tentar abrir os vidros, esquece, estão colados com o gelo. Felizmente o namorado tinha dito "Leva o garrafa de água para deitares no vidro gelado". Ele nem deve acreditar que eu ouvi mesmo o que ele disse e levei a dita garrafa, que foi preciso partilhar com uns quantos outros vidros gelados. Conclusão: garrafa com água, um pouco útil. Bora lá ligar o ar condicionado no máximo do calor e esperar que isto derreta. E depois é um "salve-se quem puder" nos cruzamentos, porque os vidros não abrem, o gelo não derrete das janelas e eu não vejo um camião à minha frente. E lá vai ela todo o caminho a amaldiçoar o frio, o inverno, a neve, o gelo, as aulas à noite, aquela universidade e todos aqueles que se cruzam no seu caminho.
Ainda assim estou em casa, quentinha no meu quarto, o ar condicionado marca 26 graus e a caneca de chã "Sleep Well" (o que ela não faz por uma noite de sono fácil) repousa bem juntinho a mim. Já o carro ficou lá fora de castigo, no pátio, que é para aprender a abrir as portas e os vidros quando EU QUERO. E para aprender amanha bem cedo vais para o mecânico mudar o óleo. Toma lá.
Boa Noite. Quentinha.
Isto dá chuva e do vento é incompatível com caminhadas ao ar livre. Então vai daí caminha-se no shopping...engana-se quem pensa: "ah e junta-se o útil ao agradável, vê-se umas montras, faz-se umas compras de Natal...". Errado! Caminhamos é certo, mas no...parque de estacionamento. Ok! Agora estão a pensar: "Coitaditos, foi um momento de descompensação". Não, não somos maluquinhos. Simplesmente...hum...como dizer isto sem nos envergonhar?...bem...simplesmente...perdemos o carro no parque de estacionamento! Ele era vira para a esquerda, vira para a direita, "Mas tu lembras-te disto?", "E a porta era assim tão longe?", explora o lado esquerdo do parque, explora o lado direito, "Procura desse lado que eu procuro deste", e mais momentos vergonhosos do tipo. Até que "Espera. E este é o piso certo?", Não!!! Toca a ir para o piso -2. Problema resolvido. Errado! A saga continua. Lado direito, lado esquerdo, "não me lembro de passar aqui"...e acabámos a fazer a pé o percurso que fizemos de carro desde que entrámos até estacionarmos. E, lá estava ele, no mesmo sítio onde o tínhamos deixado.
Valeu pelo exercício físico!