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1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

O corpo de uma mulher tem destas coisas

 

   Há uns dias que não me sentia bem com o meu corpo. Olhava-me ao espelho e não lhe gostava das formas. Especialmente das coxas, que me pareciam estar a ocupar demasiado espaço na imagem e até a minha orgulhosa barriguinha me estava a deixar desiludida. Sexta-feira à noite fui à balança e apanhei a maior desilusão dos últimos meses. Estava acima dos 49kg! Não é muito, eu sei, mas para alguém que há alguns meses conta com uns simpáticos 48kg, 48,5kg, estes mais de 49 repentinos deixaram k.o. Amaldiçoei tudo e todos, que era impossível, que não alterei nada na minha alimentação, que me esforço no ginásio, etc, etc. O namorado automaticamente desvalorizou com um "eu até gosto mais de te ver assim. 49 é o peso ideal para ti". E eu ripostei "mas é preciso que eu os queira e me sinta bem neles!". E efectivamente, sendo um peso normalíssimo para alguém com a minha altura, não me sentia bem com aquele corpo e sobretudo com a mudança tão repentina.

   Uma coisa eu sentia há alguns dias: no período da tarde fazia muito menos xixi que o habitual em mim, que é tipo de 5 em 5 minutos. Para minha admiração aguentava horas sem ir ao wc, mesmo bebendo água. Estranho...

   Toca a planear uma pequena dieta para voltar aos 48kg. Planos feitos, corta nas 4 bolachas integrais ou Maria que comias por dia, este fim-de-semana não há gelado, redução nos hidratos e bora lá treinar com garra. E decidi parar com o depurante que estava a fazer há uma semana e meia para limpar o organismo. 

   O fim-de-semana é sempre a pior altura para começarmos estas maluquices, mas o certo é que Domingo senti-me melhor e passei o dia numa corrida ao wc, como é habitual em mim. Sem grandes alterações na dieta, que até inclui uma bifana no sábado à noite, a baança ofereceu-me uns menos preocupantes 48,7 kg. Alto! Nem tudo está perdido! Esta semana alimentação regrada e ginásio e aos poucos vamos ao sítio.

   Não foi preciso muito! 3 dias a reduzir hidratos, a beber água e com dois treinos fortes e há pouco voltei à balança e pasmem-se tanto como eu: 47,9kg!!! E sim, eu pesei-me mais que uma vez!

   Conclusão: eu não estava gorda, estava inchada! O que me pôs assim não sei...talvez o tal drenante, embora o bjectivo fosse precisamente reduzir a retenção de liquídos e afins, mas depois deste susto acho que o parei definitivamente. Não vejo outras possibilidades, mas nunca fiando, esta semana vai ser regradíssima na alimentação!

   Eu sei que é um post fútil e até doentio, mas quem se preocupa com estas coisas do corpo e de sentir bem consigo mesma perceberá que estas mudanças repentinas nas nossas formas, mais do que no nosso peso, nos assustam. A mim deixou-me mesmo de muito mau humor. Desiludida. Revoltada. È por isso que senti tanta necessidade de escrever sobre isto. Porque hoje voltei a sentir-me eu e bem com o meu corpo. Mesmo assim, não vou baixar a guarda!

   Já vos aconteceu algo do género?

Mais do que uma dieta, um estilo de vida

   Muitas vezes ouço comentários do tipo "não sei como consegues" ou "nem mesmo de férias sais da linha e perdes o controlo" relativamente à minha alimentação. Claro que estes comentários trazem sempre associada a ideia, exteriorizada ou implícita, do "tu tens é a mania das dietas" ou "não comes para não engordar".

 

   Inicialmente ouvir estas coisas irritava-me um pouco. Actualmente passam-me completamente ao lado e desvalorizo-as. Se eu as valorizasse e achasse que ainda valia a pena perder tempo a dizer uma ou duas coisinhas a estas pessoas (e aqui a minha mãe, completamente obececada com a minha relação peso/alimentação/exercício praticado, não fosse ela mãe e minha), explicar-lhes-ia que eu como tudo aquilo que me apetece e quero, ou simplesmente, como tudo aquilo que naquele momento me sinto bem a comer. Ah e tal, mas não comes como comias há uns tempos a trás. Certíssimo. Mudei significativamente a minha alimentação e guess what?, não me custou nada e sinto-me bem assim. Se mudei a minha alimentação foi porque senti necessidade de o fazer, mais do que pelas questões estéticas e de balança, principalmente como forma de cuidar da minha saúde. Não perco o controlo? Excelente! É sinal que, para mim, isto de comer bem não é uma dieta ou sequer um comportamento forçado ou imposto, mas antes um estilo de vida e a minha maneira de estar em frente a um prato. Quando as coisas surgem naturalmente em nós, a questão do autocontrolo não aparece para nos amedontrar. Eu não resisto a um buffett de doces; eu simplesmente não sinto necessidade de me empanturrar de açucar e ser gulosa nunca foi um pecado meu. Não fujo do Mc Donalds; simplesmente percebi que é um tipo de comida que não me satisfaz e que nem sequer me cai bem, organicamente falando. Eu não me proibo de comer gelados, chocolates, bolachas e outras porcarias. Simplesmente não sinto necessidade de as comer regularmente e quando me apetece pimba, como-as (mas rapidamente mas satisfaço, também é um facto).

   Julgo que depois de uma época em que existia realmente uma mania das dietas, vamos entrando aos poucos numa fase em que as pessoas começam a ter mais consciência da importância de uma alimentação saudável e da manutenção de um estilo de vida saudável. Não é só o espelho a falar, é também a nossa saúde. Nesse sentido, acredito também que cada vez mais temos pessoas que não vivem de e para dietas, a maior parte das vezes loucas e sem resultados, porque são impostas, mas que conquistam um estilo de vida cada vez mais saudável e preocupado. E sendo uma conquista gradual e natural, não haverá essa coisa do "tenho de me controlar". Tudo surge pacificamente, incluindo as nossas necessidades alimentares e aquilo que nos sacia e satisfaz. Mudei a minha alimentação, é certo. Deixei de comer algumas coisas, pelo menos nas quantidades e frequência que o fazia anteriormente, é certo. Mas não há um dia em que eu sinta falta de comer seja o que for. E quando o sinto, vou e como. Aliás e por incrível que pareça eu dizer isto, dou muitas vezes por mim a pensar "como é que eu conseguia comer tantas bolachas sem me fartar (e sem engordar, já agora) e hoje mal passo no corredor das bolachas no supermercado?". As mudanças foram surgindo naturalmente e é por isso que para mim isto faz sentido assim e é tão simples.

   Be healthy! Eat well! Feel better!

Alimentação para a vida...

 

  Ontem durante a hora de almoço, estive a folhear o livro da Dra. Ana Bravo - "A Dieta Viva" - e achei-o bastante interessante. Sigo a página de facebook da Dra. Ana Bravo (#nutriçãocomcoração) há algum tempo e retiro de lá algumas dicas para a minha alimentação diária. Analisando assim "por alto" estas últimas dietas da moda e esta quantidade enorme de livros sobre o tema que têm sido lançados, este livro e o tipo de alimentação que sugere parece-me racional e longe dos excessos restritivos normalmente associados às dietas. Gostei acima de tudo do lema «O meu objectivo é ajudar as pessoas a adaptar a alimentação à sua vida e não a vida à alimentação», já que vai um pouco ao encontro do que eu penso acerca destas coisas.

   Longe de alguma vez ter feito (ou precisado) dieta para perda de peso, há cerca de 1 ano atrás achei que podia melhorar a minha alimentação, em prol do meu corpo, do meu bem-estar e, principalmente, da minha saúde, juntando-lhe uma boa carga de exercicio físico, é claro. Facilmente percebi que nisto da comida, o errado é pensar em obrigações/proibições. No meu caso, gradualmente me adaptei a uma nova alimentação (que vou traçando sozinha, pesqueisando aqui e ali e vendo o que realmente me satisfaz) e rapidamente me apercebi da principal conclusão: primeiro, a palavra dieta não significa pnão comer para perder peso e, segundo, o tipo de alimentação que fazemos acaba por ser um estilo de vida e não um programa temporário para atingir algum objectivo, o segredo é descobrir com o que é que nos sentimos bem. 

   Muita gente tem dificuldade em perceber quando eu digo que evito comer isto ou aquilo. Ou porque é para manter a linha, ou porque tenho a mania das dietas, ou porque simplesmente tenho a mania. O que elas não percebem mesmo e eu também não tenho pachorra para lhes explicar é que se eu evito comer isto ou aquilo (e não o "naõ como", porque não me proibo alimento nenhum) é porque, simplesmente, não quero comer isto ou aquilo, porque me sinto bem sem isso e porque descobri que se substituir isso por algo bem mais saudável me sinto igualmente satisfeita e bem comigo e com o meu corpo. E com uma correta alimentação, conjugada com um bom plano de exercicio físico, as mudanças no nosso corpo (e na nossa saúde) são visíveis e inegáveis e, acima de tudo, facéis de manter.

   Uma dieta é mesmo isto, um estilo de vida, um adaptar da alimentação à nossa vida, às nossas necessidades e aos nossos desejos de gula. Não é radicalismos ou paranóias do tipo "não como hidratos de carbono" (não me aguentava sem eles!); é ser capaz de comer de tudo o que nos agrada e saber que há escolhas que podemos fazer, deliciosas, e que tornam tudo bem mais leve.

Uma vida sem carne, porque não?

   Durante a semana que passei em Cabo Verde, tomei a decisão de experimentar viver sem carne. Eu, que sempre fui uma carnívora assumidíssima, sinto-me cada vez menos atraída pela carne, vai daí, pareceu-me a melhor altura para experimentar uma dieta isenta de carne, já que em casa é mais complicado pois tenho de me "sujeitar" às refeições feitas pela mummy.

   Conclusão: foi facilímo, não senti por uma única vez saudades de qualquer tipo de carne e não me cansei de comer peixinho. Bem pelo contrário. As refeições eram muito mais leves e de melhor digestão.

   Não é que eu esteja a pensar tornar-me vegetariana, longe disso. Até porque eu gosto demasiado de frango para alguma vez o fazer, mas as ditas carnes vermelhas são algo que tento cada vez menos incluir na minha dieta. Talvez porque foram 20 e tal anos completamente viciada em carne, mas agora sinto-me mesmo saturada de a comer. A carne de porco já há muito que evito ao máximo, mas agora regressei cheia de vontade de reduzir também o consumo de carnes vermelhas, focando-me no peixe e nas carnes brancas. E nos subsitutos vegetais da carne, já que sou uma adepta de sojas, tofus, seitans e companhias.

   Até ver, 3 dias após o meu regresso, continuo sem carne vermelha. Muita sopinha, peixe sempre que possível e franguinho que cai sempre bem. Além disso, a linha parece que agradece, já que a balança diz que peso menos 100g do que na véspera da partida para as férias. Afinal não comi assim tanta massa e tantas sobremesas!

Drenafast Sport - uma ajudinha para o corpo de verão

   Desta vez decidi desistir do detox e apostar num drenante. O escolhido foi o drenafast sport, ao que parece o mais indicado para quem pratica desporto regularmente, prometendo 4 ações: drenante, queimar gordura, tonificante e energizante. A cumprir as promessas, parece perfeito. Basicamente, temos de beber 1litro de água por dia com o dito cujo diluído e tentar não correr muito para o wc, o que no meu caso é um verdadeiro desafio. 

   Iniciei a toma hä 3 dias por isso ainda não posso falar de resultados, mas espero ter algo para vos dizer mais para a frente.

Detox time

  

Com a chegada da Primavera (só o calendário o diz!) chega também a altura de um novo detox. No Outono fiz um que se limitava a misturar uma espécie de xarope na água e ir bebendo ao longo do dia...sinceramente, não vi resultados nenhuns, nem notei nada de diferente no meu corpo ou no meu organismo, por isso desta vez gostava de experimentar algo diferente.

   Alguém tem sugestões de formas ou produtos de desintoxicarmos o organismo sem passarmos 10 dias a beber apenas um sumo e sem gastarmos metade do nosso ordenado nisso?

   Need help!

A tal da massa gorda

   Hoje, 3 meses depois de me ter inscrito no Solinca, fui fazer a avaliação física "inicial". Confesso que não me interessava tanto saber se tenho capacidade física para fazer determinado exercício ou até onde é que o meu coração aguenta, porque isso eu sei avaliar sozinha. O que me interessava mesmo era saber como estamos na relação peso/altura/massa gorda. As notícias não são más de todo, embora me agradessem mais outros valores. Ora diz que dos meus 49 kg (até aqui tudo bem, mantenho-me no habitual normal baixo), 29% é massa gorda. Ao que parece isto é o limite entre o ter de perder massa gorda e o estar ok. Estou ali na corda bamba, o que para mim siginifica que tenho de baixar estes números. O desafio será perder massa gorda perdendo o mínimo de peso possível.
   E onde está a minha amiga massa gorda? Pois no local onde toda a mulher acumula tudo aquilo que ingere: nas coxas! Tudo ok com a barriguinha e os meus orgulhosos abdominais, diz até que as medidas da anca estão dentro do normal, mas eu bem sei que ela está ali toda muito bem acomodadinha e bastante resistente a abandonar-me. Mas a luta vai continuar, ai vai, vai. Mantemos os treinos 3 vezes por semana e vamos fechar (um bocadinho) a boca às bolachas, já que a tudo o resto eu resisto muito bem. Mais tarde falaremos, para boas ou más notícias (embora eu já há muito tempo que perdi a esperança de ter uma coxas menos fofas...é a minha eterna luta.)

Ser mulher tem destas coisas (ridículas)

   Nunca estamos bem com o corpo que temos. Eu tento combater esta ideia há muito tempo e descentralizar-me destes pensamentos e preocupações pouco produtivas, no entanto, quem é mulher sabe que falar é muito mais simples que concretizar.
   Apesar de ser uma pessoa que se pode intitular de "magra" (continuo sem tocar na barreira dos 50kg e nunca fiquei "de fora" de umas calças), ando sempre naquela do "mais um quilo, menos um quilo", sendo que esse quilo a mais é suficiente para me fazer dizer "estou a ficar uma bolinha" ou deixar de comer bolachas durante uma semana (está a ser tãaaaoooo duro!). A propósito disto, no fim-de-semana dei por mim a comentar com o meu Mr.Big que antigamente tudo era bem mais simples: comia o que queria, quando queria e quantas vezes queria e não tinha de me preocupar com peso. Agora tudo é diferente e quantos mais cuidados com a alimentação tenho mais gorda parece que me sinto. Ele diz que é da idade e isto algum peso há-de ter. O problema é que chega uma altura em que estas preocupações se tornam realmente chatas e doentias, especialmente porque eu não funciono nessa do "não posso comer isto e aquilo" - quando quero e me apetece como e pronto. E depois lá ando eu a matutar em quilos e gramas, calorias e gorduras com celulites à mistura. É por estas e por outras que ser mulher cansa. E que eu deixei de me pesar há duas semanas!