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1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

Um manto branco de felicidade

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   Quando era miúda a viagem à Serra da Estrela era um daqueles programas anuais que não falhavam. Todos os Invernos lá ia eu e os meus pais, às vezes acompanhados de mais alguns familiares, passar um fim-de-semana à Serra da Estrela e eu sempre adorei ir à neve! Tenho memórias nítidas da maior parte dessas viagens, os locais onde dormimos, onde comemos, o que visitamos e até os cheiros a queijo e enchidos e peles das típicas lojas da zona.

    Mas o que eu mais recordo destes fins-de-semana em família é da alegria que era estar na neve, andar na neve e "brincar" na neve. Não só a minha alegria partilhada com os meus pais, mas também a alegria de todas as pessoas que lá estavam. Não sei se vocês que já foram à Serra da Estrela num dia de enchente de gentes e neve, pararam 1 minuto apenas para escutarem os sons à vossa volta. Se o fizeram, de certeza que se aperceberam que o som predominante é o de gargalhadas e gritinhos histéricos de miúdos e graúdos. Ali, naquele manto branco, enquanto escorregamos encosta abaixo em trenós, sacos plásticos ou boias de borracha e atiramos bolas de neve uns aos outros, parece que entramos todos numa realidade paralela, desligada de toda a outra realidade (a real mesmo!) e nos esquecemos que temos 20, 30, 40, 50 anos e despertamos a criança divertida e facilmente impressionável que há em nós, sem nos importarmos com o que quem está à volta vai pensar das figurass que ali estamos a fazer. Uma espécie de Disneyland monocromática, mais fria (ok, relativo aqui, se visitaram a Disneyland Paris no Inverno como eu, é bem relativo!), que escorrega e molha. 

   Este Domingo voltei à Serra da Estrela. Mais de 13 anos depois de lá ter ido a última vez (uma pessoa cresce e os fins-de-semana em família vão ficando pelo caminho) voltei à neve, desta vez na companhia do meu Mr. Big. Foi uma decisão de repentina e de última hora, Domingo de Páscoa, 1 de Abril, fizemo-nos à estrada e fomos passar o dia na Serra da Estrela. 

   Mais de 13 anos depois, nada mudou. Nada mudou na Serra e nada mudou no ambiente que se respira por lá. Fui carregada de memórias da minha infância, que despertaram ainda mais a cada quilómetro que percorriamos, e fui munida de um trenó de há 13 anos atrás, pronta a renovar essas memórias de felicidade, desta vez a dois! E querem saber? Missão cumprida! Naquelas horas que lá estivemos fomos crianças outra vez, fomos estupidamente felizes, fomos rídiculos, fomos parvos... fartamo-nos de escorregar encosta abaixo, fartamo-nos de dar gritinhos histéricos, fartamo-nos de cair, cansamo-nos de rir! No final do dia regressamos a casa carregados de coisas boas cá dentro, cheios de nódoas negras (não queiram ver as minhas pernas!) mas sobretudo cheios de felicidade, daquela tão simples que chega a ser rídicula, daquela que nos faz pensar "afinal, é preciso tão pouco para sermos felizes"... 

   E não foi preciso parar nem 1 minuto para escutar os sons à minha volta, porque eu sabia, pelas memórias felizes que guardo da minha infância, que todos os sons eram de felicidade plena. E eram. Era muito a felicidade que escorregava por aquela serra abaixo no Domingo de Pascoa, 1 de Abril. Parece realmente mentira que ser feliz, ainda que por 1h ou 2h, seja assim tão simples. Mas é. É simples assim: libertarmo-nos, ainda que por instantes, de tudo aquilo que nos pesa na vida e deixarmo-nos deslizar por aquele manto branco, num trenó de plástico ou numa saca plástica. Se pudermos largar umas gargalhadas e uns gritinhos pelo caminho ainda melhor. A alma e o coração alimentam-se e enchemos o saco das memórias felizes que nos fazem gostar de viver. 

Que a felicidade nunca precise de um dia

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"Eu não gosto de falar de felicidade, mas sim de harmonia: viver em harmonia com a nossa consciência, com o nosso meio envolvente, com a pessoa de quem se gosta, com os amigos. A harmonia é compatível com a indignação e a luta, a felicidade não, a felicidade é egoísta."  (José Saramago) 

 

Que nunca seja preciso uma data para nos lembrarmos de sermos felizes, para sabermos o que nos faz felizes, para querermos a felicidade na nossa vida e na dos nossos, para nunca nos esquecermos que a felicidade, como nós, é uma soma de instantes e não um estado permanente  

 

E já agora, "façam o favor de serem felizes". 

 

 

5,7 é pouco. Muito pouco

Havia cinco países nos quais o valor médio de satisfação com a vida era igual a 5,7: Djibouti, Egipto, Mongólia, Nigéria, Portugal e Roménia. (...) Pensei nas pessoas que conheço, nos meus amigos, na Marta, nos meus filhos, tentei lembrar-me das pessoas que vejo todos os dias, nos seus rostos, nas palavras que trocamos. Essas pessoas estão apenas cinquenta e sete por cento satisfeitas com as suas vidas. É tão pouco. Elas terão pelo menos consciência de que é muito pouco? Sabem que a possibilidade de serem mais felizes existe, que é real? Estão a fazer alguma coisa para que isso aconteça? Têm um plano? Tem que haver um plano. Tenho a certeza de que sem grande esforço podíamos subir na tabela, chegar ao 6,0. E, se nos mantivéssemos focados, em poucos anos chegaríamos ao 7,0. Tenho a certeza. 7,0 já é um número digno. Mas 5,7? 5,7 não traduz o nosso grau de satisfação com a vida. 5,7 é o nosso grau de insatisfação com a vida. 

"Índice médio de felicidade", David Machado

Uma vez não conta, uma vez é nunca, mas uma vez é tudo o que parece haver

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Não há, contudo, contudo, nenhum universo em que se viva sem dor e sem beleza. Nenhum universo vazio de flores ou música, nenhum universo onde a felicidade seja fácil, o amor simples, a vida desprovida de peso. Em todos os universos os milhares de milhões de pessoas andam pelo mundo, com os seus sonhos, merda e memórias, incapazes de viver sem imaginar outras possibilidades para a vida, condenados a atravessar os anos sem o dom de voltar para trás e escolher de forma diferente. Uma vez não conta, uma vez é nunca, mas uma vez é tudo o que parece haver. Em todos os universos as vidas vivem-se na certeza de que o seu destino é a morte. Porém, antes que a segunda data fique escrita na campa, antes da cinza às cinzas, do pó ao pó, antes dos familiares de olhos húmidos e cabeças baixas, cada vida cria a sua história única, cada pessoa acumula as suas decisões, gestos, amores, desesperos, epifanias, violências, risos, contradições e entusiasmos numa história única, épica, irrepetível, que deixa para todo o sempre uma cicatriz no cosmos. 

Nuno Amado, "Manual de felicidade para neuróticos"

 

Este é, de longe, a melhor tirada do livro. 

«Manual de Felicidade para Neuróticos»

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O escritor Gaspar Stau e o psiquiatra Amadeu Amaro são encarregados pela União Europeia de realizar um Manual de Felicidade para Neuróticos. Pelas suas conversas, viagens e encontros passam as mais variadas pessoas e histórias - de um velhote pessimista que pondera o suicídio a um grupo de psicoterapeutas que se faz passar por Fernando Pessoa & heterónimos - que inspiram ao estranho duo estratégias criativas de buscar a felicidade. Mas não poderá ela encontrar-se também em estudos científicos, na nostalgia proustiana de um publicitário ou mesmo num prato de carne de alguidar com migas de espargos?
Entre o neurótico Gaspar e o espalhafatoso Amadeu vai nascendo uma amizade singular, alimentada pelo fascínio que ambos sentem pelas coisas boas da vida. Uma missão que já não era fácil à partida torna-se uma aventura imprevisível quando Gaspar e Amadeu descobrem ser alvo de um complot de burocratas e decidem contra-atacar, recorrendo ao mais inesperado dos aliados.
Manual de Felicidade para Neuróticos é um romance que, em diferentes vozes e estilos, numa narrativa em que cabem Paris e Lisboa, prostitutas e filósofos, redenção e desespero, Oscar Wilde e cozido à portuguesa, procura o encanto, a melancolia e o humor que existem na busca da felicidade.

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   A primeira vez que vi este livro nem peguei nele. O título e o facto de ser escrito por um psicólogo levaram-me automáticamente a pensar que se tratava mesmo de um manual de felicidade em jeito de auto-ajuda. Depois fui lendo algumas coisas sobre o livro e resolvi pegar nele para descobrir que afinal era um livro que contava uma história. E fiquei curiosa. A semana passada comprei-o, li-o em menos de 7 dias, mas devo dizer que me desiludiu um pouco. Estava à espera de algo mais profundo, mais sério, mais sentido. Basicamente, o que temos é uma série de histórias sobre pessoas que encontraram a felicidade nas mais pequenas coisas, o que as torna grandes e imensuráveis. Mas, para mim, a maioria das histórias são demasiado banais para serem uma espécie de lição para encontrarmos a felicidade. É certo que só a encontraremos precisamente nessas coisas banais e do dia-a-dia, mas ainda assim, deixou um pouco a desejar. Tirando meia dúzia de "reflexões" pouco mais me disse. 

What makes you happy?

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   Ontem estive a ver o filme "Hector and the search for hapiness". Basicamente, trata-se de um psiquiatra que, cansado das rotinas e das infelicidades recorrentes dos seus pacientes, a quem sente que já não está a ajudar por ser ele próprio incapaz de saber o que o faz feliz, parte em busca da felicidade, ou melhor dizendo, parte na descoberta daquilo que faz as pessoas felizes. Não é um grande filme. Não gostei particularmente, mas achei curioso o tema. 

   Afinal, o que é a felicidade ou que nos faz felizes? Na sua viagem, o Hector descobriu que (estes princípios são enumerados ao longo do filme):

  1. Fazer comparações pode prejudicar a nossa felicidade;
  2. Muitas pessoas pensam que ser feliz é ser mais rico ou mais importante que os outros;
  3. Muitas pessoas só conseguem imaginar a felicidade no futuro;
  4. A felicidade é a liberdade de poder escolher amar mais do que uma pessoa ao mesmo tempo;
  5. Às vezes a felicidade é não conhecer a história completa;
  6. Evitar a tristeza não é o caminho para a felicidade;
  7. Felicidade é seguir a nossa vocação.
  8. Felicidade é ser amado por aquilo que somos;
  9. O medo impede a felicidade;
  10. Felicidade é sentir-se inteiramente vivo;
  11. Saber ouvir é saber amar;
  12. A felicidade é saber comemorar.
  13. Todos nós temos a obrigação de ser felizes. 

   Mais do que na felicidade, eu acredito e procuro momentos felizes. Acho a felicidade é um estado demasiado perfeito para ser humana e permanentemente possível. O que me faz feliz são coisas, sabores, cheiros, pessoas, momentos... que me proporcionam emoções. Procurar a felicidade é demasiado mítico, demasiado fairy tail. Procurar e viver (ou ser surpreendida) por momentos felizes é muito mais simples, muito mais real e muito mais deste mundo. E acima de tudo, não coloca a fasquia demasiado alta, e fasquias altas são as maiores inimigas da felicidade porque andam de mão dada com a ilusão e a possibilidade iminente de falharmos. 

   Ser feliz é muito mais do que 13 princípios. Ser feliz nunca poderá ser reduzido a 13 ou 130 princípios, porque a felicidade não é permanente, não é um estado; é construida diariamente, momento a momento, adquirida, conquistada, vivida. E viver momentos felizes (e proporcionar momentos felizes aos outros) deverá ser a nossa maior missão nesta vida. 

   E como diz o outro "façam o favor de serem felizes!"

Subfelicidade

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O que mais dói é a subfelicidade. A felicidade mais ou menos, a felicidade que não se faz felicidade, que fica sempre a meio de se ser. A quase felicidade. A subfelicidade não magoa – vai magoando; a subfelicidade não martiriza – vai martirizando. Não é intensa – mas é imensa; faz gritar, sofrer, saltar, chorar – mas em silêncio, em surdina, em anonimato. Como se não fosse. Mas é: a subfelicidade é. A subfelicidade faz-te ficar refém do que tens – mas nem assim te impede de te sentires apeado do que não tens e gostarias de ter. Do que está ali, sempre ali, sempre à mão de semear – e que, mesmo assim, nunca consegues tocar. A subfelicidade é o piso -1 da felicidade. E não há elevador algum que te leve a subir de piso. Tens de ser tu a pegar nas tuas perninhas e a subir as escadas.

(...)

A subfelicidade é uma tristeza. Uma tristeza de hábitos, de rotinas, de sorrisos – uma tristeza que inibe a surpresa, o imprevisível, a gargalhada. Uma tristeza que te faz refém do que fazes e te impede de te seres o que és. Olha em redor: a toda a volta há pessoas subfelizes, pessoas que dizem “vai-se andando”, pessoas que dizem “tem de ser”, pessoas que dizem “eu até gosto dele”, pessoas que dizem “sou feliz” com os olhos cheios de “queria ser feliz”, pessoas que dizem “é a vida”. Mas não é. A vida não é a quase felicidade. A vida não é a subfelicidade.

Pedro Chagas Freitas, "Eu Sou Deus"

 

Ainda que nos (vos) custe admitir, a subfelicidade é o estado comum da maioria dos mortais. Temos momentos felizes, estados felizes, dias felizes, mas a maior parte do tempo conformamo-nos com o que a vida nos vai dando e, raramente, ou poucos de nós, passam de momentos de felicidade para uma vida de felicidade, que será, provavelmente, das tarefas mais difíceis (e desafiantes) desta existência. 

 

O homem mais feliz do mundo

 

 

   Afinal ele existe mesmo! O seu nome é Matthieu Ricard e é considerado o homem mais feliz do mundo! Não percebo muito bem como chegaram a tal conclusão, mas dizem que foi submetido a estudos neurocientíficos intensivos com conclusões surpreendentes (eu fico logo surpresa com a existência de testes fiáveis que avaliam a nossa felicidade).

   Matthieu era um engenheiro molecular de sucesso e um brilhante académico, que circulava entre a nata intelectual francesa e convivia com filósofos, prémios nobel e músicos. Em 1972, depois de ver um documentário sobre os monges tibetanos decidiu que também queria seguir aquela vida. com apenas 24 anos (e aqui surpreende-me que aos 24 anos já fosse um engenheiro de sucesso e com tantos contactos) mudou-se para os Himalaias e hoje, despojado de bens materiais, considera-se extremamente feliz. E pelos vistos provaram cientificamente essa felicidade.

   Não sei se tomo isto como um exemplo, afinal nem todos nos sentiriamos felizes enquanto monges no tibete. Ainda assim, faz-nos acreditar que a nosa vida pode de facto mudar de um dia para o outro, com um simples click! que nos mostra que existem outros caminhos e outras formas de sermos felizes.

A Alegria pega-se...

Heidi Klum

...é este o titulo de um artigo que nos diz que a capacidade de encarar a vida com optimismo é transmissível.

   Segundo um estudo realizado por investigadores norte-americanos, o responsável pelo nosso estado de espírito radiante pode ser um amigo, um amigo de um amigo ou até mesmo um amigo de um amigo de um amigo. Pode até ser um perfeito desconhecido, alguém que nunca vimos na vida. Estes investigadores acompanharam cerca de 5000pessoas ao longo de 20 anos e descobriram que o sentimento se propaga através das redes sociais, ou seja, a Felicidade é contagiosa!

   É como se as redes sociais fossem uma imensa manta de patcwork. Ligamo-nos a outras pessoas, que se ligam a outras, que se ligam a outras e assim sucessivamente. As pessoas a quem nos ligamos têm um impacto na maneira como nos sentimos. Assim, quantas mais pessoas felizes conhecermos, mais felizes seremos. Isto significa que somos centrais na nossa rede social, por isso, estar junto daqueles que nos fazem sentir bem, fazendo-os sentir bem também, parece que é coisa séria e importante. Se assim é e se a felicidade é mesmo contagiosa, podia que bem tornar-se endémica.

   Que alegria seria!

Fórmula da Longevidade

   A revista LuxWoman deste mês presenteia-nos com um artigo carregado de esperanças e boas intenções. Intitula-se "Para uma vida mais longa" e mostra-nos como pequenos gestos contribuem para somar anos à nossa vida. A saber:

   - Felicidade: +9 anos (começamos logo pelo mais complicado e mais relativo também)

   - Optimismo: +8anos (aqui está um que me agrada particularmente)

   - Casamento: +7anos e Divórcio: - 3anos (a meu ver, tudo dependerá do casamento, do significado deste e do sginificado do próprio divórcio, que muitas vezes até pode acrescentar anos de vida a uma pessoa)

   - Stress: - 2anos (e agora ficámos a saber que estamos TODOS condenados a -2anos de existência)

   - Riso: +1ano (assim tão simples? Afinal rir é mesmo o melhor remédio)

   - Animais de companhia: +2anos (e aqui está a desculpa que faltava para trazer um gatinho cá para casa).

   - Filho único: -5anos (5 anos??? Será castigo pelo mimo, pela atenção única? Eih!!Euñão pedi para ser filha única!Ou se calhar até pedi...)

  - Ser baixo: +5anos (e aqui compenso os 5 anos perdidos no ponto anterior. eu sabia que ser baixa haveria de ter as suas vantagens)

   - Fazer alongamentos: +1ano (alonga-se o corpo e vai que não vai, alonga-se a vida também)

   - Ser activa: +4anos (e quem não o é na sociedade actual?)

   - Excesso de exercício: -2anos (por aqui também não me apanham de certezinha)

   - Não dormir o suficiente: -5anos (foi por isso que hoje acordei ao meio dia...)

   - Bom Sexo: +4anos (e não é que só traz benefícios?)

   - Vida citadina: -3anos (são 3 anos a menos, mas não os trocava por nenhuma terrinha no meio do nada)

   - Quarto com vista: +2anos (com vista para onde? O meu tem vista para a rua e para as árvores, Serve?)

   - Sol: +2anos (e que bem me vão saber estes 2 aninhos extra,,,de sol, muito sol)

   - Lavar as mãos: +2anos (já era viciada, então agora...são 2 anos minha gente!)

   - Desportos radicais: -5anos (andar de salto alto na calçada portuguesa é desporto radical, certo?)