«A improvável viagem de Harold Fry», Rachel Joyce
Para Harold Fry os dias são todos iguais. Nada acontece na pequena aldeia onde vive com a mulher Maureen, que se irrita com quase tudo o que ele faz. Até que uma carta vem mudar tudo: Queenie Hennessy, uma amiga de longa data que não vê há vinte anos, e que está agora doente numa casa de saúde, decide dar notícias. Harold responde-lhe rapidamente e sai para colocar a carta no marco do correio. No entanto, está longe de imaginar que este curto percurso terminará mil quilómetros e 87 dias depois. E assim começa esta improvável viagem de Harold Fry. Uma viagem que vai alterar a sua vida, que o fará descobrir os seus verdadeiros anseios há tanto adormecidos e sobretudo vai ajudá-lo a exorcizar os seus fantasmas.
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Quando este livro foi publicado deixou-me curiosa. Foi adiando a sua compra até o ver em promoção. Era a oportunidade de satisfazer a minha curiosidade. Tenho de admitir que me desiludiu um pouco. É certo que não é o tipo de história que me prenda e me agrade logo à partida, mas a forma como está escrita e como se desenvolve não ajuda. Há ali alguma pretensão de lições de moral e livro de "autoajuda" que não me agradaram e a história deixa um bocadinho a desejar.
A curiosidade foi desfeita, mas não satisfeita. Que venha o próximo.