«O Pavilhão Púrpura», José Rodrigues dos Santos
Nova Iorque, 1929. A bolsa entra em colapso, milhares de empresas fecham, milhões de pessoas vão para o desemprego. A crise instala-se no planeta.
Salazar é o ministro das Finanças em Portugal e a forma como lida com a Grande Depressão granjeia-lhe crescentes apoios. Conta com Artur Teixeira para subir a chefe de governo, mas primeiro terá de neutralizar a ameaça fascista.
O desemprego lança o Japão no desespero. Satake Fukui vê o seu país embarcar numa grande aventura militarista, a invasão da Manchúria, na mesma altura em que tem de escolher entre a bela Harumi e a doce Ren.
Lian-hua escapa a Mao Tse-tung e vai para Peiping. É aí que a jovem chinesa e a sua família enfrentam as terríveis consequências da invasão japonesa da Manchúria.
A crise mundial convence os bolcheviques de que o capitalismo acabou. Estaline intensifica as coletivizações na União Soviética e o preço, em mortes e fome, é pago por milhões de pessoas. Incluindo Nadezhda.
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Continuação do anterior "Flor de Lótus", continuamos a descobrir a vida e o destino das personagens centrais desta trilogia. À semelhança do que aconteceu com o primeiro livro, cheguei a um ponto em que tive de fazer uma pausa, pegar noutro livro e depois voltar a este. Não é que seja um mau livro, simplesmente é muito grande (quase 700 páginas) e por vezes torna-se demasiado teórico e político, o que tem a parte boa de nos ensinar imenso, mas que ao fim de umas quantas páginas se torna maçador.
Agora é aguardar pelo desfecho desta história, que acontecerá apenas no próximo ano.