«A melodia do amor», Lesley Pearse
Liverpool, 1893. Os sonhos de Beth são desfeitos quando ela, o irmão Sam e a irmã mais nova, Molly, ficam órfãos. As suas vidas, até então tranquilas e seguras, sofrem uma dramática reviravolta. Para escapar a um futuro de miséria e servidão, Sam e Beth decidem arriscar tudo, atravessar o Atlântico e partir à conquista do sonho americano. Mas Molly é demasiado pequena para os acompanhar e os irmãos vêem-se obrigados a tomar uma decisão que os marcará para sempre: deixá-la em Inglaterra, a cargo de uma família adoptiva.
A bordo do navio para Nova Iorque não faltam vigaristas e trapaceiros, mas o talento de Beth com o violino conquista-lhe a alcunha de Cigana, a amizade de Theo, um carismático jogador de cartas, e do perspicaz Jack. Juntos, os jovens vão começar de novo num país onde todos os sonhos são possíveis.
Para a romântica Beth, esta será a maior aventura da sua vida. Conseguirá a Cigana voltar a encontrar um verdadeiro lar?___________________________________________________
Já aqui disse várias vezes que Lesley Pearse é das poucas escritoras "de romances" que leio. Conheço toda a sua obra (nunca comprei propositadamente um dos seus livros, mas acabo sempre por os encontrar em promoção e aí não escapam) e dá-me sempre imenso prazer lê-los. É aquela mistura de romance com fundamentação histórica que nos ensina sempre qualquer coisa (neste livro ficamos sobretudo a conhecer os primórdios da corrida ao ouro nos anos de 1890), o facto de as suas histórias se passarem no século passado ou XIX, o que mais uma vez é uma oportunidade de aprendizagem e a personagem principal, que é sempre uma mulher cheia de garra, neste caso Beth, que vai viver muitas aventuras por esse mundo fora em busca de uma vida melhor.
Mais uma vez, não desilude.