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1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

O desespero de uma mala

  

Tal como toda a gente, gosto de ir de férias. Gosto da escolha do local ideal, dos bilhetes de avião na mão, dos corredores do aeroporto, dos placards com os voos, do check in, das lojas das papelarias do aeroporto, de entrar no avião, da sensação de ficar colada ao banco no momento da aterragem (o mesmo não posso dizer da descolagem, que me faz agarrar o banco com todas as minhas forças para controlar a aparente sensação de estar a desfalecer), de recolher as malas, de entrar no autocarro que nos leva ao hotel, de entrar no hotel...

   Mas há algo que dá um toque menos colorido a tudo isto: fazer a mala! Não é uma questão de impaciência, mas sim de incerteza e impotência! Sim, impotência! Impotência por ter de escolher umas coisas em deterimento de outras. Como é possível escolher determinadas peças de roupa e deixar outras no guarda vestidos tão tristes e sozinhas? Como é que eu sei se não vou querer combinar aqueles calções com aquele top e não com o outro? E se em algum dia está frio, que casacos levo? E os vestidos? Quantos? E se?...e se?...e se...?

   A solução é: levar o máximo possível, tentar não passar os 20kg legalmente (e moralmente) permitidos, pedir ajuda para pegar na mala e sorrir perante todos os comentários e observações jucosas em relação ao meu guarda-vestidos com rodas.

   Time to go...a mala ainda está a meio e muitas gavetas pedem desesperadamente para serem esvaziadas.