![IMG_0378.JPG IMG_0378.JPG]()
Não gosto de livros de auto-ajuda. Na verdade, nunca li nenhum, por isso não posso realmente dizer se gosto ou não. O certo é que essa conversa de upa - upa a vida é maravilhosa basta acreditar, o importante é aceitar tudo o que vida te dá, causa-me comichão nas costas e, por isso, livros que me ensinam a ser extremamente positiva e dona da pedaço nunca me cativaram.
Este não sei porquê (quer dizer, o título é promissor...) captou a minha atenção e nem hesitei em trazê-lo. Se calhar foi pelo facto de realmente em muitos momentos desta vida doida eu ter dado por mim a pensar algo do tipo: "really?!!? Que se f*da. Neeext..."
Nao estava à espera de nada deste livro a não ser uma perspectiva algo humorística mas realista da vida e do viver. E não desilude. É um livro real sobre a realidade que é a vida. É um livro que nos abre os olhos para essa coisa chamada viver, sem preciosismos, sem grandes lições, sem bucket lists, sem conselhos... é um livro que diz que "a chave para uma boa vida é estar-se a cagar para mais e importar-se com o menos, importar-se apenas com o que é verdadeiro, imediato e importante". É um livro que nos ensina a valorizar e a aceitar os nossos problemas como parte da aventura que é crescer. É um livro que se foca no menos bom da vida enquanto ferramenta de aprendizagem. É um livro que sem retoques nos grita "tens problemas, coitadinho? Guess what, toda a gente os tem!" É um livro que nos passa totalmente a batata quente do controlo da nossa vida, do que somos e do queremos ser.
Vou-me calar e deixar-vos um conselho: isto e muito mais da vida numa livraria perto de si. Não se demorem. E boa sorte!