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1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

1001 pequenos nadas...

...que são tudo, ou apenas esboços da essência de uma vida entre as gentes e as coisas, captados pelo olhar e pela mente livre, curiosa e contemplativa. Por tudo isto e tudo o resto: É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR

Vícios ao volante

 

   O ser humano é feito de vícios. Eu não escapo a esse karma e também conto com uma boa dose deles. No que toca à condução tenho alguns dedos a apontar a mim própria.
Vício nº 1: conduzir com apenas uma mão no volante (a esquerda) enquanto a direita repousa entre uma mudança e outra. Daqui resulta uma postura de condução tendencialmente inclinada para a direita, que me provoca a sensação de conduzir “meia torta” (este fim de semana tive a oportunidade de verificar que não sou a única comeste vício e respectiva postura a ele associado).
Vício nº2: manter o pé esquerdo sempre pousado na embraiagem, mesmo que à minha frente se estendam 600 km de auto-estrada recta sem qualquer carro à minha frente. (ultimamente tenho-me treinado arduamente para contornar este comportamento inconsciente).
Vício nº3: ignorar quase totalmente a existência de um espelho do lado direito do carro. (o espelho retrovisor é sem dúvida o meu melhor amigo no carro).
Vício nº4: não ligar as luzes quando entro em parques de estacionamento subterrâneos. (Eu vejo bem lá dentro, e vocês?).
Vício nº5: Grave! Muito grave! Raramente parar em passadeiras e desculpar-me constantemente com a mesma lenga-lenga: “ah e tal vinha um carro atrás muito coladinho a mim…”. Ok! Mereço uma multa!
Vício nº 6: travar imediatamente o carro mal entro nele, nem que seja para deslocar-me apenas da garagem para o pátio (aqui está um vício positivo).
Vício nº7: Conduzir com o banco TODO chegado para a frente. Parece prática comum entre condutores de sexo feminino, mas no meu caso a justificação/desculpa prende-se com os simpáticos tacões que acompanham os meus queridos pés diariamente.
Last but not the least…
Vício nº 8: conduzir com a música em elevados decibéis (sim, por vezes também trauteio uma ou outra musiquinha).
  Ainda assim, em 4 anos de carta, o meu registo continua limpo e exemplar. São estas pequenas coisas que nos tornam pessoais e intransmissíveis.